Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pedir ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para reduzir a taxa de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, Campos Neto disse ver um “elemento político” nos pedidos pelo corte de juros.
“O Banco Central é um órgão técnico, que toma decisões baseadas em critérios técnicos. O timing técnico é diferente do timing político”, disparou o presidente do BC.
“O anseio pela queda de juros é político, mas nosso trabalho é técnico”, emendou Campos Neto durante sua fala no Lide Brazil Conference, em Londres.
Por sua vez, Pacheco pediu em discurso que o Banco Central fizesse uma “redução imediata” na Selic. “Continuo defendendo a autonomia do Banco Central, mas precisamos encontrar um caminho para a redução imediata da taxa de juros”, defendeu Pacheco.
“Esse é o desejo da economia e do mercado. Nós não conseguiremos crescer o Brasil com a taxa de juros a 13,75%. Se há algo que nos une, neste momento, é a impressão, o desejo e a obstinação de reduzir a taxa de juros no Brasil. Eu gostaria de pedir muito. É uma súplica do Senado, meu caro presidente do Banco Central do Brasil”.
EdsonLuíz.
21/04/2023 - 20h19
O Campos Neto estava boicotando Jair Bolsonaro quando aumentou a taxa de juros entre março/2021 e agosto/2022, que foi o período em que Bolsonaro subiu os gastos com objetivos eleitorais?
Durante este tempo do governo Lula, de janeiro até agora (na prática, de outubro até agora) Campos Neto não subiu juros.
Mesmo com Lula não apresentando nenhum projeto, programa e política para a economia até agora desde que assumiu e mesmo com Lula dando um monte de declarações malucas sobre economia e atrapalhando ele não subiu juros.
Mas o tempo está passando.
Haddad fez um bom esforço para o Brasil ter a chance de ao menos termos uma política fiscal. Se o Congresso souber limar os condicionamentos petistas malucos que Haddad teve que deixar no “arcabouço”, depois a inflação começa a cair e os juros poderão ser baixados. Mas o Congresso costuma ser ainda mais gastador do que Bolsonaro e do que Lula. Se não colocarem regras nos parâmetros do “arcabouço”, podemos nos preparar para em quatro ou cinco anos termos o mesmo quadro que se formou na economia com as irresponsabilidades de 2007 a 2016.
Se aprovar o “arcabouço” como ele está, vai servir para Lula gastar, como Lula faz sempre. As consequências, o Brasil paga depois.
Patriotário
21/04/2023 - 15h09
Um calhorda colocado pra fazer exatamente isso : SABOTAR, ATRAPALHAR, DESTRUIR, CONSTRANGER, ENGANAR, REDUZIR, ESCONDER, ESCAMOTEAR, ESCULHAMBAR.