O vice-presidente foi procurado por parlamentares ligados ao PSDB e à oposição do governo numa tentativa de apoio a um processo de impeachment. A ideia seria bem vista pela oposição e tida como viável caso Alckmin (PSB) aceitasse assumir o país em um cenário de deposição do atual Presidente Lula (PT).
“O Presidente é Lula”, afirmou o vice, impedindo que a conversa fosse para frente. Segundo apuração do UOL, um membro do PSDB teria confirmado a conversa, mas negou que haja interesse da sigla num processo de impeachment. “Foi uma conversa informal em que os deputados brincavam com a nova notícia e que Lula poderia acabar impichado”, disse a fonte.
Ainda segundo o UOL, o motivo para um vislumbre de afastamento de Lula, teria base na tensão criada após Gonçalves Dias deixar a chefia do GSI, o que em tese, teria criado atrito com os militares.
Frustrado, uma das fontes do site declarou: “O Alckmin não é mais tucano e virou lulista”. Outro deputado ainda emendou: “Desse mato não sai coelho. Ele vai ser fiel ao Lula até o fim”.
A fim de evitar qualquer atrito com o Presidente, o próprio Alckmin decidiu relatar o caso a Lula, que teria respondido: “Eu confio em você”, direcionado ao vice.
O UOL também apurou que um novo impeachment realmente não é cogitado, uma vez que a oposição entende que não há clima para convencer a classe política quanto a sua viabilidade. “O assunto morre aqui”, finaliza um influente líder do PSDB.