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A pedido de Lula, Brasil vai enviar Celso Amorim à Ucrânia

Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, afirmou nesta sexta-feira (21) que há a possibilidade do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da presidência, ser enviado à Ucrânia a pedido do presidente Lula. Segundo a BBC, o ministro fez a declaração à jornalistas no hotel onde a comitiva presidencial está hospedada, em Lisboa. Macêdo […]

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Imagem: Agência Brasil

Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, afirmou nesta sexta-feira (21) que há a possibilidade do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da presidência, ser enviado à Ucrânia a pedido do presidente Lula.

Segundo a BBC, o ministro fez a declaração à jornalistas no hotel onde a comitiva presidencial está hospedada, em Lisboa. Macêdo explicou que ainda não há datas para a visita e que “questões de segurança” serão avaliadas.

O ministro foi questionado, também, sobre falas recentes do presidente Lula equiparando Rússia e Ucrânia e mencionando uma prolongação da guerra por parte dos EUA e da União Europeia. Macêdo acredita que o presidente foi “mal interpretado”.

“Acho que houve uma interpretação que não condiz com a posição do presidente Lula. Respeitamos a posição do continente europeu, dos países que estão de alguma forma no conflito. Mas a posição do Brasil é de neutralidade, por uma razão muito simples: se o Brasil tomar partido, perde a autoridade política de juntar pares e países para encontrar um caminho para a paz. Esse é o sentimento do presidente Lula e essa é a tradição do Brasil”, afirmou o ministro.

Macêdo confirmou o recebimento de uma carta escrita pela Associação dos Ucranianos em Portugal e endereçada a Lula, na qual disseram estar “preocupados e apreensivos” com as recentes declarações do presidente brasileiro.

“Consideramos que qualquer tipo de apoio que o Brasil possa conferir à Federação Russa será desprestigiante, levará a uma desconfiança da comunidade internacional, incluindo acerca da sua posição no Conselho de Segurança da ONU”, dizia a carta, à qual a BBC teve acesso.

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Comentários

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EdsonLuíz.

21/04/2023 - 19h36

Agora!
Depois de assumir a defesa da covardia contra a Ucrânia pessoalmente e na frente do ditador-chefe Xi Jiping?

Primeiro que vá Lula mesmo, pessoalmente, à Ucrânia, e pessoalmente faça um discurso de lá pedindo desculpas pelas atrocidades covardes que ele tem declarado contra a pobre Ucrânia!


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