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Twitter retira selo azul de verificação de quem não paga

Rede social inicia remoção do selo que era usado para verificar a identidade de figuras públicas e organizações. Mudança ocorre depois de Elon Musk passar a cobrar pelo serviço. Publicado em 20/04/2023 DW — A rede social de Elon Musk cumpriu sua promessa de remover os selos azuis de verificação das contas que não pagam […]

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STR/NurPhoto/picture alliance/Direitos Reservados

Rede social inicia remoção do selo que era usado para verificar a identidade de figuras públicas e organizações. Mudança ocorre depois de Elon Musk passar a cobrar pelo serviço.

Publicado em 20/04/2023

DW — A rede social de Elon Musk cumpriu sua promessa de remover os selos azuis de verificação das contas que não pagam uma taxa mensal para mantê-los.

Os selos azuis desapareceram nesta quinta-feira (20/04) das contas de algumas das celebridades e figuras públicas com mais seguidores no Twitter, incluindo o papa Francisco, Beyonce, Oprah Winfrey, Donald Trump e Lady Gaga.

A mudança vem depois que Musk introduziu um novo serviço pago no ano passado, chamado Twitter Blue, com a intenção de “democratizar o jornalismo e dar poder à voz das pessoas”.

Cerca de 300 mil usuários tinham o selo azul de verificação antes da mudança no sistema. O símbolo ajudava a distinguir os perfis de figuras públicas das contas de impostores e fornecia uma proteção extra para evitar desinformação.

Alguns usuários, incluindo o autor Stephen King, parecem ter mantido o selo de verificação azul sem pagar pelo novo serviço.

Não foi esclarecido imediatamente se o Twitter fez uma exceção para que certas contas mantivessem seu selo azul.

Mudança atinge políticos e órgãos oficiais

O Twitter começou a identificar alguns usuários com o selo azul há cerca de 14 anos. Depois de comprar a rede social por 44 bilhões de dólares em outubro passado, Musk tem tentado aumentar a receita da plataforma, oferecendo planos de assinatura e serviços premium.

Musk afirmou anteriormente que o sistema antigo de atribuição de selos azuis era “corrupto e sem sentido”.

Diversas contas impostoras, incluindo algumas imitações da montadora Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, ambas de Musk, surgiram logo após a introdução do Twitter Blue. O Twitter suspendeu temporariamente o serviço dias após o lançamento.

O custo para exibir o selo de verificação varia – usuários individuais podem pagar 8 dólares por mês, mas as organizações têm um preço inicial de mil dólares por mês para manter o selo.

A mudança implementada nesta quinta-feira também atingiu políticos e órgãos oficiais, e alguns manifestaram preocupação com o fato de o público não saber mais quais contas do Twitter que informam sobre desastres naturais são verdadeiras.

“Realmente precisa haver uma forma de os serviços de emergência verificarem se eles são reais neste site, ou os impostores provocarão sofrimento e morte”, tuitou o senador americano Brian Schatz.

Apenas 116 mil contas haviam assinado o Twitter Blue no mês passado, de acordo com a plataforma de inteligência digital Similarweb.

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