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Portuguesa disfarçou cheiro do cadáver do pai por 15 anos e o vestia com pijamas

Identificada como Anabela, uma portuguesa de 70 anos morou 15 anos com o cadáver do pai. Para disfarçar o odor, ela usava água sanitária. Segundo informações da polícia, o homem, de nome Custódio, foi encontrado vestido com um pijama na residência em que vivia com a filha, na vila Linda-a-Velha, em Oeiras, no último domingo […]

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Identificada como Anabela, uma portuguesa de 70 anos morou 15 anos com o cadáver do pai. Para disfarçar o odor, ela usava água sanitária. Segundo informações da polícia, o homem, de nome Custódio, foi encontrado vestido com um pijama na residência em que vivia com a filha, na vila Linda-a-Velha, em Oeiras, no último domingo (16).

A situação só foi elucidada com a morte de Anabela, na semana passada. As autoridades da região foram acionadas para checar um intenso mau cheiro que vinha da casa 67, na Avenida Tomás Ribeiro. Os agentes encontraram o corpo da idosa, em processo recente de decomposição, e o corpo de Custódio, em estágio avançado de putrefação.   

Segundo vizinhos, o cheiro da água sanitária usada para conservar o cadáver do homem chegou a ser percebido há aproximadamente dois anos. Como a idosa não tinha água em casa, saía comprar água potável e cândida num mercado local.

Idalina, a vizinha que comentou sobre o odor da água sanitária, se disse surpreendida com o caso: “Ela era sempre muito gentil e comentou da morte do pai. Cheguei a contribuir para comprar flores para o funeral de Custódio”.

O caso é investigado pela Polícia Judiciária portuguesa. No imóvel, já estiveram presentes no local os Bombeiros Voluntários do Dafundo, com três carros, e agentes da Polícia de Segurança Pública.

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Comentários

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Sergio Furtado Cabreira

20/04/2023 - 11h10

É preciso ter empatia para lidar com problemas humanos relacionados à psiquiatria!
Estes fatos claramente representam processos doentios e fragilizados das mentes humanas!
Aqui não existe “crime”… mas abandono e isolamento familial!

Paulo

19/04/2023 - 21h19

Como é que um cadáver insepulto de 15 anos vai estar em “adiantado estado de putrefação”?


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