O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, participou na manhã desta terça-feira, 18, da reunião promovida pelo presidente Lula (PT), no Palácio do Planalto, sobre o combate a atentados em escolas.
Durante sua fala, o magistrado comparou a propagação de fake news pelas redes a campanha de desinformação que ocorreu pelas mesmas plataformas durante as eleições de 2022. “Posso dar uma contribuição em relação ao grande perigo que afeta mais que as escolas, que o local físico das escolas, mas as crianças e os adolescentes, que é a desinformação”, disse Moraes.
“O modus operandi dessas agressões instrumentalizadas, divulgadas, incentivadas pelas redes sociais em relação às escolas é exatamente idêntico ao modus operandi que foi utilizado contra as urnas eletrônicas, contra a democracia, o modus operandi instrumentalizado para o dia 8 de janeiro. Não há nenhuma diferença. É exatamente idêntico”, destaca.
Na sequência, Moraes lembrou que as redes sociais se tornaram uma terra sem lei e defendeu duramente que essas plataformas sejam reguladas pelo estado brasileiro.
“Ainda as redes sociais se sentem terra de ninguém, uma terra sem lei. Precisamos regulamentar isso. Venho conversando muito com o presidente do Senado e com o presidente da Câmara. Se não houver uma auto-regulação e uma regulamentação com determinados modelos a serem seguidos, vamos ver a continuidade dessa instrumentalização pelas redes para incentivar ataques às escolas”.
Por fim, o ministro disse que as plataformas lucram com o discurso de ódio, a violência e que precisam ser responsabilizadas dentro da lei.
“As plataformas, lamentavelmente, em que pese terem progredido na colaboração, se recusam a serem responsabilizadas. Eu faço aqui uma analogia simples do mundo real e do mundo virtual. As big techs dizem que são meros depósitos de informação, então elas não podem ser responsabilidades, segundo elas. No mundo real, nós temos um depósito e você aluga esse depósito, obviamente você não pode ser responsabilizado se a pessoa lá guarda droga, contrabando, coloca alguém que foi sequestrado, porque você não sabe. A partir do momento que você sabe e você renova o contrato, você pode ser responsabilizado. A partir do momento que você sabe, renova o contrato e monetiza isso, ganha em cima disso, você tem a obrigação de ser responsabilizado. O que as redes sociais fazem é ganhar em cima desse incentivo à violência, ao discurso de ódio. Isso precisa cessar imediatamente”.
Tony
18/04/2023 - 17h38
Este careca nazistoide deve várias explicações aos brasileiros…uma dessa é o que deveria ter e o que acharam na casa de Sérgio Réis para justificar uma busca e apreensão ?
Quando alguém responder a essa pergunta a gente acha o que este animal faz algo normal, até lá é o puro autoritarismo imundo bananeiro.
Alexandre Neres
18/04/2023 - 12h49
Dá até dó o descarado do bot/troll/minion publicar o texto abaixo.
Será que não se lembra dos próprios textos se deleitando com sejumorto aparecendo mais na tevê do que uma vedete? Quando o juiz ladrão promovia uma caçada ímplacável a Lula, caçando mais holofote do que não sei o quê, onipresente em todos os noticiários, o discurso desse rato era bem outro.
Patriotário
18/04/2023 - 12h03
HahahahahahHha
P. E. R. D. E. U. O. T. Á. R. I. O !!!!!
hahahahahahahaha
Juiz só era legal quando falava ao meu favor …
hahahahahahaha
Partagas
18/04/2023 - 11h34
Moraes é um juiz e os juizes nao dao opiniao sobre nada, nao dao pitaco em nada, nao defendem nada, nao falam fora dos autos, nao censuram, nao investigam, nao mandam a PF na casa de cantores, nao prendem jornalistas e comediantes, nao decidem o que as pessoas podem ou nao podem assistir durante a campanha eleitoral e por ai vai…muito menos juizes de cortes contitucionais.
Isso tudo acontece normalmente em paises serios, em aberraçoes com o Brasil ….sem comentarios, sò dò deste paiseco de quarta serie pra quinta que todos os dias os proprios brasileiros fazem questa de devastar.
ASNOS !!