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Metalúrgicos da CSN denunciam na Alerj cortes de direitos e assédios

Na audiência, no último sábado (15), trabalhadores relataram ainda acidentes por falta de equipamento básico de proteção Publicado em 18/04/2023 – 20h33 Por Redação Brasil de Fato – Rio de Janeiro (RJ) Brasil de Fato — A redução de benefícios sem prévia discussão com trabalhadores, acidentes por falta de equipamento básico de proteção individual adequado […]

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Divulgação/CSN

Na audiência, no último sábado (15), trabalhadores relataram ainda acidentes por falta de equipamento básico de proteção

Publicado em 18/04/2023 – 20h33

Por Redação Brasil de Fato – Rio de Janeiro (RJ)

Brasil de Fato — A redução de benefícios sem prévia discussão com trabalhadores, acidentes por falta de equipamento básico de proteção individual adequado e assédio no ambiente de trabalho foram algumas das pautas levantadas por funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) durante a audiência pública da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A reunião foi realizada no último sábado (15), em Volta Redonda, no interior do estado. A cidade é sede da maior indústria siderúrgica da América Latina.

A presidente da Comissão de Trabalho, deputada Dani Balbi (PCdoB), ouviu as demandas dos trabalhadores e reforçou o pedido para que todas as denúncias sejam encaminhadas à comissão.

“Estar reunida com os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional é fundamental para mensurar o tamanho dos problemas que temos pela frente. Por isso, peço a todos que nos encaminhem as denúncias que ainda não nos foram entregues”, disse a parlamentar.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Leite, lembrou que, em meio à pandemia, até o plano de saúde dos trabalhadores, que tinha cobertura nacional, passou a ser apenas regional.

“Estamos vendo o impacto disso no Sistema Único de Saúde (SUS). A rede pública de Volta Redonda pode colapsar, porque não estava preparada para receber tantos atendimentos assim”, relatou.

Já o presidente da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), Paulo de Farias, relembrou que a CSN já firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a corrigir suas irregularidades, mas que ainda não houve mudanças. “Não sei o que foi feito desse TAC, porque tenho a impressão de que não está sendo cumprido”, pontuou.

Combate à poluição

A deputada Dani Balbi informou que uma nova audiência pública sobre o assunto será realizada em conjunto com outras comissões da Alerj, como a de Meio Ambiente, para que a poluição atmosférica promovida pela CSN e a questão da montanha de escória formada por resíduos da empresa, que ameaça o Rio Paraíba do Sul, sejam abordados. Por enquanto, novas denúncias devem ser encaminhadas pelo telefone da Comissão de Trabalho 0800-282-3596.

*Com informações da Alerj.

Edição: Mariana Pitasse

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