Em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno das últimas eleições presidenciais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) escalou mais agentes de folga para trabalhar em blitzes nos estados das regiões Norte e Nordeste do país, locais onde Lula (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno do pleito.
De acordo com informações da UOL, a PRF afirmou que os agentes foram alocados com base em análise técnica, uma vez que, segundo a corporação, 65% dos crimes eleitorais no primeiro turno teriam acontecido nestas duas regiões. Os bloqueios foram objeto de reclamação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe tiveram um aumento de mais de 100% de policiais de folga atuando no segundo turno. A Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, teve aumento de 80%. Outro estado com mais de 100% de aumento foi Minas Gerais, com grande influência nos resultados das eleições presidenciais.
Segundo a matéria, a Polícia Federal está investigando a atuação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, nas blitzes realizadas no segundo turno. No último dia 4, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse haverem “múltiplos indícios” da ação de Torres no caso.
O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a proibir a realização de operações que afetassem o transporte de eleitores no dia do segundo turno. Ainda assim, a PRF promoveu bloqueios e interrupção da circulação de transporte coletivo intermunicipal.
Kleiton
18/04/2023 - 08h15
Todo mundo sabe muito bem o que acontece.no NE durante as eleições…
Patriotário
18/04/2023 - 06h32
O antigo SPD, tem de ser expulso (assim como foi o BOSTA, em 1987). Tem de perder todo e qualquer direito de aposentadoria.
Um MEGANHA desgraçado, um fascistinha de bosta.