Lula também defende o fortalecimento da governança global

Ainda na entrevista coletiva que concedeu nos Emirados Árabes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o fortalecimento de uma governança global que potencialize a representação de países nos espaços de diálogo internacional.

“Não quero criar movimento separado do G7. O G7 não depende do Brasil para existir”, esclareceu o líder progressista.

O presidente usou o exemplo do G20 como bloco mais amplo que seja responsável por discutir os temas atuais mais urgentes como paz entre as nações, meio ambiente, economia, inflação e juros, violência, discurso de ódio nas redes e o fortalecimento da democracia.

“Quando criamos o G20, foi porque o G7 tinha entendido que ele já não tinha o tamanho necessário para discutir a crise de 2008”, afirma. Lula também voltou a dizer que o Brasil quer ser protagonista nos temas globais.

“Eu respeito todos os países, todas as reuniões que cada um quiser fazer, respeito a autodeterminação dos povos, mas o que quero dizer é que o Brasil tem pensamento próprio e quer voltar a ser ator protagonista de muita influência, sobretudo, nessa questão do clima. Poucas nações têm autoridade política e moral para discutir isso”.

Vale lembrar que nos Emirados Árabes o Governo Lula conseguiu captar investimentos de R$ 12,5 bilhões por meio de um memorando de compromisso entre o estado da Bahia e o fundo financeiro de Abu Dhabi, Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021 pelo Governo Bolsonaro.

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