O ex-piloto Nelson Piquet emprestou o próprio galpão para esconder as 175 caixas com objetos recebidos por Jair Bolsonaro (PL) ao longo do seu mandato.
Os “presentes” de Bolsonaro ocupavam uma área de 195 metros cúbicos do galpão. A informação é da jornalista Bela Megale, em sua coluna no O Globo.
No espaço foram guardados os dois estojos de joias “dadas” pela ditadura da Arábia Saudita onde Bolsonaro tentou incorporar ao seu acervo privado, mas deveriam ser do Estado brasileiro. As joias foram entregues à Caixa Econômica Federal após uma ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).
“No local há presentes dados por pessoas físicas, jurídicas e autoridades dos mais variados países, entre eles Uruguai, Polônia, Paraguai, Coréia do Sul, Equador, Suíça, Colômbia, Taiwan, Israel, Alemanha, Itália, Argentina , China, entre outros”, explica a colunista.
A propriedade de Piquet fica localizada no Lago Sul, em Brasília. Como se sabe, durante seu mandato, Bolsonaro recebeu joias e armas. Mas somente os presentes de alto valor que foram encaminhados a propriedade de Piquet como “bens pessoais”.