Neste sábado, 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em Pequim, que países parem de enviar armas à Ucrânia para evitar um prolongamento da guerra com a Rússia.
Em entrevista coletiva antes de deixar a capital chinesa rumo aos Emirados Árabes Unidos, Lula ressaltou a necessidade de um grupo de países que tenham condições de conversar tanto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky. Lula deixou claro que esses países não podem estar entre os que incentivam a guerra.
“Somente quem não está defendendo a guerra é que pode criar uma comissão de países e discutir o fim dessa guerra”, disse Lula.
É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem”, emenda.
Vale lembrar que a Ucrânia está sem condições bélicas de combater as tropas russas. Com isso, desde o início da guerra que são enviados armamentos e munições de países europeus e dos Estados Unidos.