A viagem de Lula para a China marca o novo momento do seu governo para os próximos meses, embora tenha trabalhado sim com a economia, o presidente do Brasil dividiu a sua atenção entre outros diversos temas, agora o presidente terá só olhos para isso e deixará outros temas para seus Ministros.
Se até então Lula dava coletivas falando desde a suposta ameaça contra o senador Sergio Moro até a taxa selic, agora o foco será um.
A viagem tem como único objetivo trazer investimentos para o Brasil e geração de empregos, além de recursos para a preservação da Amazônia. É claro que como de praxe em suas agendas internacionais, deve falar também do conflito entre Ucrânia e Rússia, mas certamente sem dar tanto enfoque.
Lula sabe que caso queira ganhar ainda mais o Congresso e reduzir o estorvo que a extrema direita representa para o seu governo, não há caminho melhor do que fortalecer o poder de compra e renda dos brasileiros, com isso, só resta os discursos apelativos de pânico moral aos extremistas, o que por si só não garante poder político.
O próprio Jair Bolsonaro foi eleito na esteira da crise econômica, crescimento do desemprego e negação da política, este último não tem força sozinho para eleger um presidente.
Por isso, veremos mais vezes o Ministro Flávio Dino no combate aos extremistas, assim como outros Ministros como Silvio Almeida, dos direitos humanos. Se a pauta não for economia, certamente quem falará será algum Ministro, caso contrário, será o próprio Lula.
Por isso, a chance das discussões com o presidente do Banco Central serem mais frequentes é alta.
Lula não irá descansar até o ver a economia aquecida pelo consumo e o dólar abaixo de R$ 5, o arcabouço fiscal está vindo aí e, em breve, a reforma tributária.
O verdadeiro teste de fogo do Lula 3 começa agora.
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