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Lula: Brasil vai voltar a crescer, gerar emprego e distribuir renda

Em conversa com jornalistas, presidente afirma estar muito satisfeito com os primeiros 100 dias de governo e sinaliza medidas para viabilizar crédito ao setor produtivo Publicado em 06/04/2023 e atualizado em 06/04/2023 às 15h17 Planalto — Em conversa com jornalistas sobre os 100 primeiros dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou […]

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Ricardo Stuckert/PR

Em conversa com jornalistas, presidente afirma estar muito satisfeito com os primeiros 100 dias de governo e sinaliza medidas para viabilizar crédito ao setor produtivo

Publicado em 06/04/2023 e atualizado em 06/04/2023 às 15h17

Planalto — Em conversa com jornalistas sobre os 100 primeiros dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou a retomada de políticas sociais, disse estar muito satisfeito com o início da gestão e sinalizou medidas para viabilizar crédito para o setor produtivo, fazer o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e distribuir renda.

“Estou convencido de que vamos consertar o país. Eu estou mais do que satisfeito com o que conseguimos projetar nesses 100 dias. Eu não esperava que a gente conseguisse colocar o avião na pista com tanta rapidez”, afirmou, em café da manhã com representantes de veículos de imprensa na manhã desta quinta-feira (6/4).

Lula citou a retomada das políticas sociais que deram certo em gestões anteriores dele e de Dilma Rousseff, como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e ponderou que o efeito na dinâmica da economia de parte delas ainda não aconteceu pelo fato de terem sido colocadas em prática recentemente. “Quando todos os programas começarem a funcionar, a gente vai ter uma mudança no ritmo da economia brasileira”, enfatizou.

Segundo o presidente, a partir da próxima segunda-feira, quando um balanço dos 100 dias será apresentado à sociedade, o governo entra em nova fase, voltada para a criação de condições para atrair investimentos e fazer a economia voltar a crescer.

“Vamos fazer um esforço incomensurável para fazer a economia voltar a crescer. Minha obsessão nos primeiros três meses era retomar as políticas sociais que deram certo nesse país. A minha obsessão agora é com o crescimento e com a geração de empregos, e tenho certeza de que vamos conseguir sucesso”.

Crédito

Ao voltar da viagem à China que fará na próxima semana, a prioridade do presidente será discutir uma política de crédito para estimular diferentes setores, pequenos e médios empreendedores, cooperativas, agronegócio, pequenos e médios empresários, a agricultura familiar e o pequeno e médio agricultor.

“Somente com a circulação de dinheiro é que vamos retomar o crescimento da economia. Não existe outro milagre, não existe outra possibilidade”, disse, criticando as altas taxas de juros que criam entraves para o investimento. “Não é possível que você possa estabelecer crédito com taxa de juros acima de 15%, 16%, 17%, 18%. Tem gente pagando 30% no mercado para fazer investimento. Não é possível o Brasil continuar assim”.

Lula disse que o governo vai trabalhar para atrair investimento externo direto e que ele deve ocorrer para viabilizar novos projetos, e não para venda de empresas públicas. “Não vamos privatizar empresas para trazer dinheiro”. O presidente citou a retomada de obras paralisadas desde 2016 e as oportunidades no setor de saneamento básico, criadas com a atualização do marco regulatório anunciada na quarta-feira (5/4), como potenciais formas de atrair investimento.

Pobre no Orçamento

Lula também destacou como medidas importantes para o crescimento da economia a inclusão do pobre no orçamento, a melhoria da massa salarial, o cuidado com as classes média e média baixa e outras medidas, como mudanças na política tributária para os que ganham mais pagarem mais e os que ganham menos pagarem menos.

“Não existe muito milagre, não existe invenção. Em economia não tem mágica. Tem três palavras que considero as coisas mágicas da economia: estabilidade, credibilidade e previsibilidade. Se a gente conseguir estabelecer o funcionamento dessas três palavras, a economia volta a crescer como no período em que fui presidente da República”, afirmou, acrescentando ainda que o governo vai reverter a “mediocridade” de que o Brasil não vai crescer. “Não discutimos as mazelas da economia. Temos que discutir o que vamos fazer para mudar. Essa é a nossa tarefa”.

O presidente defendeu medidas que estimulem o setor industrial para que esse volte a ter relevância na economia brasileira e produza manufaturados para exportação. Ele citou especificamente medidas para o setor automotivo, que reduziu a produção pela metade desde 2020, com o mercado consumidor sem dinheiro para comprar. Lula se disse otimista com a mudança na política tributária e com a aprovação do arcabouço fiscal apresentado na semana passada pelo Governo Federal.

Na conversa com jornalistas, o presidente destacou ainda a necessidade de o Brasil cuidar da Amazônia e do clima e defendeu mais uma vez o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. A defesa da paz, inclusive com sugestão de um grupo de países focado nessa missão, será uma das prioridades no encontro da próxima semana com o presidente da China, Xi Jinping.

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Comentários

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EdsonLuíz.

07/04/2023 - 12h41

Sim! Se neste 5° mandato Lula tomar o rumo dos governos Dilma, que foram, na prática, os governos Lula/Dilma3 e Lula/Dilma4, vamos desaguar na Argentina atual, de inflação chegando a 90%.

Se a política no Brasil for a de intervenção na economia em um Estado quase quebrado, e com tudo na economia brasileira agravado exatamente pelas irresponsabilidades dos governos Lula2, Lula/Dilma3 e Lula/Dilma4, e Bolsonaro1, e se, além da brutal intervenção que faz na economia, Lula repetir o que fez em governos anteriores, de baixar os juros no grito para ter mais inflação e ampliar o gasto acima das possibilidades do país para que com a imagem do gasto o eleitor ‘bonzinho’ pensar que com Lula o Brasil é um país rico que pode muito mais…

…podemos passar da Argentina, correndo o risco de chegarmos na Venezuela.

Ou, com a crise econômica agravada e com a instabilidade política que vem junto, sofrermos mais uma das “intervenções militares” que constuma fazer e acabarmos virando não a Argentina ou a Venezuela, mas virarmos… El Salvador.

Fanta

06/04/2023 - 20h43

O caminho da Argentina…


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