Presidente retoma agendas públicas após se tratar de pneumonia
Publicado em 03/04/2023 – 11h41
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Agência Brasil — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (3), que não concorda com as “avaliações negativas” que preveem crescimento do país em menos de 1%. “Vamos ver o que vai acontecer quando a chamada economia micro, pequena e média começar a acontecer nos rincões desse país. Vamos ver o que vai acontecer quando as pessoas começarem a produzir mais, a comprar mais, a vender mais. Vamos perceber que a economia vai dar um salto importante”, disse.
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano é de 0,9%, segundo o boletim Focus de hoje. O Ministério da Fazenda projeta o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 1,6%.
Há também as previsões do Banco Central, que é de 1,2%, de acordo com o Relatório de Inflação divulgado semana passada, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que prevê um PIB de 1,4% neste ano.
Presidente Lula reúne ministros no Palácio do Planalto – Marcelo Camargo/Agência Brasil
Lula comandou hoje a terceira reunião ampliada com ministros, desta vez da área produtiva e institucional, no Palácio do Planalto. Ele retomou as agendas públicas após o afastamento para tratar de um pneumonia.
No mês passado, o presidente já reuniu ministros da área de infraestrutura, para discutir o novo plano de investimentos do governo federal, em substituição ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e ministros da área social. O objetivo dessas reuniões é que cada pasta apresente um balanço e a projeção do que será anunciado no marco de 100 dias de governo, na semana que vem, além dos planos para 2023 e os próximos anos.
Para Lula, o Brasil crescerá mais do que “os pessimistas estão prevendo”, desde que o governo também acredite nesse crescimento e faça os investimentos necessários.
“Vai acontecer mais coisa no Brasil do que as pessoas estão esperando e vai depender muito da disposição do governo. Vai depender muito da disposição e do discurso do pessoal da área econômica, da área produtiva, porque se ficarmos apenas lamentando aquilo que a gente acha que não vai acontecer, ninguém vai investir em cavalo que não corre. Se você está em uma corrida de cavalos dizendo que seu cavalo é pangaré, que seu cavalo está com gripe, que está cansado, ninguém vai fazer nenhuma aposta”, argumentou o presidente.
Presentes na reunião, Lula citou os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e da Fazenda, Fernando Haddad. “Se olhar para a cara do ministro Fávaro que voltou da China com um grupo de empresários vocês vai perceber que ele é 150% de otimismo. Se olhar para cara do Haddad depois do marco regulatório que ele fez, olha a cara dele de felicidade, significa que estamos acreditando que vai passar a nossa tão sonhada nova política tributária nesse país”, exemplificou o presidente sobre o otimismo da equipe com seus projetos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet – Marcelo Camargo/Agência Brasil
Para ele, a “obsessão” do governo é fazer investimentos e impulsionar a geração de empregos. “Temos que ter como obsessão fazer esse país voltar a crescer. Porque o país crescendo, vai gerar emprego, vai gerar salário, vai gerar aumento de consumo do povo e a roda gigante da economia volta a funcionar e todo mundo vai voltar a ser otimista nesse país”, disse.
100 dias
Na próxima segunda-feira (10), o governo completa 100 dias de atividade e, segundo Lula, haverá uma reunião com todos os seus ministros para apresentar o plano de trabalho para os próximos períodos.
Segundo ele, a nova gestão conseguiu recuperar quase todas as políticas sociais que haviam sido “desmontadas” pelo governo anterior. “Parece que falta o Água para Todos ou Luz para Todos, esse programa que é o último programa social que vamos lançar”, disse.
Edição: Maria Claudia
Edu
03/04/2023 - 19h59
O que cresce na cabeça do pessimista, do antipetista é CHIFRE !!!!!
Os caras pedem pra serem CORNOS e furam a fila ..
Rufus
03/04/2023 - 16h08
Vão entregar os cargos ?
EdsonLuíz.
03/04/2023 - 14h34
Conseguir crescimento econômico não é coisa tão difícil, Lula. A questão é se o crescimento é feito de forma saudável e sustentável ou se é um crescimento artificial.
O crescimento que é conseguido com inflação, por exemplo, é extraordinário. Mas crescimento com mais inflação é artificial e arrebenta com a economia inteira, arrebenta com a indústria mais ainda e e.s.t.r.a.ç.a.l.h.a os mais pobres.
Os problemas e as consequências que políticas econômicas populistas criam aparecem mais depois que o populista esperto foi embora. O irresponsável com a economia é sempre mau-caráter e fica do lado de fora xingando e colocando em outros a culpa daquilo que foi ele que fez. Você sempre faz isso, Lula. E coloca o seu gadinho todo para fazer! Bolsonaro também! Todo populista faz isso!
Vamos recordar:
▪A ditadura militar chegou a alcançar um crescimento de 10% do PIB. Sim, 10%!
– Mas ao final do processo os militares deixaram um quadro econômico onde a inflação chegaria a mais de 2.700% ao ano, como chegou.
▪Você, Lula, no seu Lula1, manteve tudo que Fernando Henrique e aqueles técnicos à época ligados ao PSDB fizeram para resolver a crise econômica criada pelos militares quando no poder. E enquanto você manteve a política daquele PSDB o Brasil continuou melhorando. Eram políticas limitadas, as do PSDB, mas eram as políticas possíveis enquanto resolviam aquela crise econômica dos “desenvolvimentistas” militares.
Aqueles técnicos que eram ligados ao PSDB eram tão bem preparados que deixaram até um programa de combate à fome, o Bolsa-Família, que eles chamaram de Bolsa-Escola, porque era bastante inspirado no programa de mesmo nome que Cristóvam Buarque havia impantado em Brasília.
-Veja a diferença de honestidade entre aquele povo do PSDB e você, Lula:: eles batizaram o programa deles com o mesmo nome do programa do Cristóvam, que era um governador do PT! Uma forma de reconhecer. E o programa de Cristóvam, por sua vez, teve grande inspiração em um programa idêntico, em ãmbito municipal, implantado pelo PSDB em Campinas ou Piracicaba, não me lembro qual a cidafe precisamente.
.
E você, Lula:: você tentou fazer o seu programa, o “Fome-Zero”, não conseguiu, deu tudo errado, gastava mais com publicidade que com a fome. Com o fracasso do seu “Fome-Zero”, você o desativou, pegou o Banco de Dados do “Bolsa-Escola”, que já funcionava e estava pronto para ser consolidado, mudou o nome do programa para “Bolsa-Família, tirou o programa do Ministério da educação e colocou no seu gabinete (coisa de populista, essa de se aproveitar da fome! E coisa desonesta, essa de mudar o nome das coisas para dizer que fez).
Você xingava o Fernando Henrique todo dia, lembra Lula. Você chamava o que ele fez e você usou com grande proveito para o Brasil de “herança maldita!”
Xingava…. mas usava!
Contudo, no seu Lula2, você mudou toda a racionalidade técnica que aquele PSDB daquela época havia implantado e substituiu pela “sua” política. Com as mudanças que você fez o Brasil chegou a 7% de crescimento, mas na sequência, com o Lula/Dilma3 e Lula/Dilma4, a inflação e o desemprego foram aumentando, a perda de receita aumentando e o investimento foi minguando… Até que veio a MAIOR recessão econômica de nossa história. Foi você, Lula, com suas invencionices, que provocou isso. E com o que você fez, veio Bolsonaro!
…. viu:: os militares chegaram a 10% de crescimento econômico… e isso não foi bom, pelo contrário:: o “crescimento” dos militares foi artificial e ferrou com todo o país.
….viu também:: com o artificialismo na economia dos governos Lula2, Lula/Dilma3 e Lula/Dilma4 levou o Brasil a um crescimento que chegou a 7%, mas isso não foi bom porque foi feito em bases erradas e artificiais e levou o Brasil à maior recessão econômica.
Com suas invenções enganadoras na economia, Lula, fica parecendo que existe mágica e que tudo é maravilhoso, mas a crise econômica que você armou de 2007 a 2015 nós todos vimos e os petistas que fingem que não veem é porque preferem se enganar e enganar junto os pobres do Brasil.
É melhor ir devagar e fazer as coisas direito do que enganar, Lula. Enganando você fica bonito na foto, mas depois o Brasil todo se ferra e o pobre se ferra mais.
E tem que fazer sacrifício, Lula!
Sem sacrifício em economia, sacrificio que vocês chamam de “neoliberalismo” (existe neoliberalismo como ideologismo mesmo, mas não é o que os lulistas falam; neoliberalismo no sentido ideológico a que os que se dizem “de esquerda”* aqui no Brasil se referem —*eles não são, em geral, de esquerda— absurdamente só o PT praticou: que é colocar o Estado para a corrupção e para favorecer a acumulação privada) , retomando:: sem esse sacrifício necessário, as coisas não dão certo.
Liderar mudanças e melhoras não é trabalhar para ganhar Voto! Voto! Voto! não, Lula. Para resolver situações mais difíceis, como a que você criou entre 2007 e 2015 e que Bolsonaro agravou, fazer o certo costuma significar perder votos!
E querer mais inflação e gerar crescimento artificial não é gostar de pobre não, Lula. Assim o pobre se ferra! Fazer essa covardia de apresentar maravilhas artificiais para aparecer e se dar bem, mas que com isso o pobre se ferra, é se aproveitar do pobre!