Nesta sexta-feira, 31, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu arquivar duas notícias-crime apresentadas pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), ambos bolsonaristas, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Marinho e Nikolas queriam que Lula fosse investigado pela afirmação de que o plano de sequestro do senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), seria uma “armação” do ex-juiz parcial.
Nas duas ações, Moraes ordenou pelo “arquivamento imediato” das ações “em razão da ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal”. O ministro tomou a decisão sem o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na semana passada, horas depois da revelação do plano de atentado do PCC contra autoridades, o presidente Lula que era “visível que é uma armação do Moro”.
“Eu não vou falar, porque acho que é mais uma armação do Moro, mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu”, disse o presidente.
“É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar”, prosseguiu.
“Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda. Aí eu não sei o que ele vai fazer da vida, se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo”, completa.