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Após denúncia de Tacla Duran, Moro pede suspeição do novo juiz da Lava Jato

Nesta quarta-feira, 29, o senador e ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-PR) enviou a 13ª Vara Federal de Curitiba um pedido de suspeição do novo juiz responsável pelos processos da Lava Jato, Eduardo Appio. Moro enviou o pedido em menos de 48 horas após o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusou integrantes da […]

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Agência Senado

Nesta quarta-feira, 29, o senador e ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-PR) enviou a 13ª Vara Federal de Curitiba um pedido de suspeição do novo juiz responsável pelos processos da Lava Jato, Eduardo Appio.

Moro enviou o pedido em menos de 48 horas após o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusou integrantes da Lava Jato, incluindo Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, pelo crime de extorsão.

Em seu depoimento, Tacla Duran disse que lhe foi cobrado o valor de US$ 5 milhões para que sua prisão não fosse decretada. Segundo ele, esse valor foi cobrado por pessoas ligadas a Moro e Dallagnol.

Devido a ambos serem parlamentares e com foro privilegiado, Appio enviou a denúncia para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que será o relator do caso.

No pedido, Moro alega que Appio “antes de praticar quaisquer novos atos processuais neste feito e em seus desdobramentos, deve decidir a exceção de suspeição autuada sob nº 5011393-28.2023.4.04.7000/PR e, caso não a acolha, deve remetê-la, de imediato, ao Tribunal Regional Federal da 4. Região para apreciação”.

O ex-juiz parcial também acusa Appio de ter cometido um equívoco “ao decidir sobre a competência para processo e julgamento do relato falso efetuado pelo criminoso Tacla Duran sobre supostos crimes praticados por parlamentares federais, incluindo o peticionário, uma vez que o Supremo Tribunal Federal carece de competência sobre eles”.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Nelson

29/03/2023 - 22h07

Darcy Ribeiro, Leonel Brizola, Milton Santos e Paulo Freire foram quatro personagens de extrema importância na história brasileira. Os quatro, para não citar outros, dedicaram praticamente todas as suas vidas à construção de um Brasil consoante com o seu imenso potencial, à construção de um país em que cada brasileira e cada brasileiro pudesse viver a vida digna a que tem direito.

E os quatro nunca receberam o devido reconhecimento dos órgãos da mídia hegemônica e de seus comentaristas (ressalve-se as raras e honrosas exceções) a suas nobilíssimas trajetórias. Absurdamente, os três excepcionais intelectuais não passam de ilustres desconhecidos para parcela significativa do povo brasileiro.

Por ter sido um político de destaque, Leonel Brizola, é bem mais conhecido pelo país afora. Contudo, sempre foi vilipendiado pela mídia hegemônica que nunca se dignou a reconhecer suas enormes qualidades.

Por conta dessa propaganda negativa, ainda que, como governador, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, ele tenha demonstrado todo compromisso que sempre manteve para com todos os cariocas e todos os gaúchos, com o povo como um todo, parte significativa da população brasileira detesta Brizola.

Pois, quando vi os mesmos órgãos da mídia hegemônica, que nunca exaltaram a magnífica trajetória dos quatro personagens que citei, a, insistentemente, “encherem a bola” de Sérgio Moro, eu não poderia deixar de “ligar o meu desconfiômetro”. “Aí tem truta”, pensei, lembrando do bordão do “Coalhada” (grande, genial, Chico Anísio).

E não deu outra. Foi só esperar um pouco para formar melhor juízo, buscar informações na mídia alternativa, e logo pude desvendar o que existia por detrás de tanta propaganda a favor de Sérgio Moro.

Um agente, digamos assim, a serviço dos interesses dos Estados Unidos, defensor, portanto, apenas do grande capital. Em suma, um abjeto vendilhão da pátria.

Estava explicado, então, porque essa coisa espúria era tão incensada pelos órgãos da mídia hegemônica. Historicamente, ao demonstrar compromisso nenhum para com o país e o povo brasileiro, apenas com o topo da pirâmide, essa mídia também tem se portado como uma vendilhona da pátria.

AC

29/03/2023 - 18h45

Que bobagem!! A suspeição foi pedida bem antes do depoimento do picareta Tacla Duran… e não foi pedida pelo Moro. Alias, o LUL22 não seria suspeito???

EdsonLuíz.

29/03/2023 - 18h06

Tem tanta coisa de podre no Brasil!
▪Os bolsonaristas só tapam o nariz para os podres dos outros; os podres de Bolsonaro eles acham aromático;
▪▪Os lulistas só tapam o nariz para o podre dos outros; os podres de Lula eles acham aromático.

E eles até sabem antes quando tem algo de podre. Deve ser porque têm nariz ideológico!

Como são iguais::
▪Ainda há algumas horas os bolsonaristas inferiram conspiração pela presença de Flávio dino em uma favela; e da inferência já fizeram o juízo que não tinham elementos para fazer. Fazem as inferências e os juízos que querem e por puro ódio.
▪Os lulista fazem todo tipo de inferência quanto à ligação de Sérgio Moro posterior à condenação de Lula; e da inferência fazem os juízos que não têm elementos para fazer. Fazem as inferências e os juízos por que querem e por puro ódio.

Como possuem cognições iguais, os lulistas e os bolsonaristas. E é a eles que estamos entregues!

EdsonLuíz.

29/03/2023 - 17h49

Progressismo agora significa…. avanço?
Avanço das ditaduras, de autocratas e de populistas para tomar a Órdem do mundo?

▪Lula, Putin e Xi Jiping estão agarradinhos!
▪Bolsonaro e Putin estão agarradinhos!
▪Putim e Tramp estão agarradinhos!

Então é isso:: Lula, Bolsonaro, Putin, Xi Jiping são… progressista???

Cruz Credo!

Sá Pinho

29/03/2023 - 15h57

Nada como um dia após o outro e no meio, a vaza jato e a condenação de juiz parcial.

É quando bate o desespero, apenas com 5% do depoimento que Tacla, há 7 anos, insistia em dar a justiça lavajateira que evitava e o perseguia, provocando no marreco lesa pátria certa tremedeira que já o tira do eixo.

Alexandre Neres

29/03/2023 - 15h56

É triste constatar o analfabetismo político de quem não consegue apreender os elos mais básicos na conduta de infratores contumazes. Porém, a minha hipótese não é esta. A aliança entre a imprensa dita profissional e Lava Jato faz com que aqueles não possam averiguar e apontar erros crassos e ilicitudes na colundria. Quem caiu nessa esparrela não vai nunca assumir que comeu na mão de uns patifes, que foram enganados e/ou participaram de um jogo de cartas marcadas, justo eles que por anos e anos exigiram que o PT fizesse uma autocrítica e são incapazes de fazer a sua.

Só sendo um rematado imbecil para acreditar na tese de que mitômano e marreco se acertaram somente após as eleições de 2018. A suposta investigação da Lava-Jato já estava prescrita quando foi descoberta a atuação do deputado do PP que faleceu (esqueci seu nome, parece com Janones). Quem leu Vigiar e Punir do Foucault sabe como funcionam os lúmpens que ficam arrodeando polícias e sistema judicial, que xisnovam e logo logo são postos em liberdade para continuar a caguetar. Este é um dos principais métodos de investigação da Lava Jato, não à toa esses pilantras têm a audácia de defender Youssef até hoje que sempre se prestou a esse tipo de papel.

Deve ficar claro para esses paspalhos que nós, progressistas, percebemos desde o princípio que havia algo de podre na República de Curitiba, quando a opinião publicada estava toda unida contra o PT, até por conhecermos a História e sabermos que o mesmo havia se sucedido com o trabalhismo de Vargas e Goulart décadas atrás, o paralelo com a República do Galeão, com a corrupção sendo utilizada como mote para atentar contra a ordem democrática. Nós somos extremamente combativos e não levamos desaforo para casa, acreditamos na nossa causa e ficamos eufóricos pelo fato de vivermos o suficiente para a Justiça dar razão a nós no fim de uma luta renhida na qual disputamos contra todo o establishment. Isso só aconteceu por não termos nenhuma dúvida sobre o episódio de lawfare, o que posteriormente foi sobejamente corroborado por fatos, não por convicção. Por isso, compreendemos que alguns se sintam magoados com nossa postura altiva, preferindo se aliar com a escumalha da extrema-direita.

O que não dá para aceitar é quando a pessoa não sabe manusear os conceitos mais básicos, por exemplo, o PT é um partido de centro-esquerda, bem moderado, mais moderado do que eu gostaria. Peguemos o caso do Ministro Dino ontem na Câmara, aquilo não se trata tão-somente de arruaceiros. Eles sabiam muito bem o que estavam fazendo e aonde queriam chegar, reforçando suas teses extremistas, tentando fazer uma associação entre o governo legitimamente eleito, na figura do seu Ministro da Justiça, e o narcotráfico. Ainda que desprovidos de fundamentos e de evidências, a fake news corre solta nas redes sociais e pelo zapzap. Dessa maneira, com método vão construindo sua narrativa e corroendo o sistema político por dentro.

Neste caso, não há perdão para quem legitima a atuação da extrema-direita, cujo ápice ocorreu na intentona terrrorista de 8J com o ataque orquestrado aos poderes constituídos e ao estado democrático de direito, e vocifera o tempo todo, sem clemência, contra o governo de centro-esquerda que não tem nem 100 dias que tomou posse e está cortando um dobrado depois de ter herdado terra arrasada. Não se pode passar pano para quem, até mesmo inconscientemente, faz o jogo sujo da extrema-direita em um momento divisor de águas como o atual.

carlos

29/03/2023 - 14h56

Apesar dos pesares como é bom ver essa corja na cadeia, junto com o miliciano mor escondendo bens materiais na casa de terceiros, pra enganar a receita e ao povo brasileiro, não é só ministros que roubam não é o miliciano saindo da presidência com barras de ouro e joias de ouro caríssima pra usar na papuda agora nem jogar, vai pra papuda jogar lar com o amigo Daniel silveira e Roberto jeferson.

carlos

29/03/2023 - 13h53

O CNJ e MPF não podem por simples corporativismo, deixar de condenarem essa dupla de bandidos, e assim eles perderem o mandato e responder na cadeia, pra nunca mais fazerem o que eles fizeram achando, que podem tudo.

Edu

29/03/2023 - 13h48

AH! o que é isso ? Elas estão descontroladas !!!!!!! Hahahahaha por que todo antipetista tem pai fictício? Pra que serve um ser deprimente como um pobre de direita arrombado ??????

Galinze

29/03/2023 - 12h30

O juiz que assina os documentos como LULA22 e é capaz de.levar a sério as babaquices de Tanga Durex ? Kkkkkkkkk

João Ferreira Bastos

29/03/2023 - 12h28

o juiz ladrão tenta jogar o processo para o trf4

lá ele tem 4 amigos

EdsonLuíz.

29/03/2023 - 12h24

Acho que o atual senador Sérgio Moro tem razão em pedir a suspeição de um juiz que usa como nome funcional o código “LUL22”.

A suspeição de alguém pode se dar antes ou depois de uma decisão de quem tem possibilidade de ser considerado suspeito.

▪No caso do ex-juiz Sérgio Moro, após ele decidir pela condenação de Lula em um processo, ele se aliou ao principal adversário de Lula. Ao fazer esse movimento, claro que Sérgio Moro pôde ser considerado suspeito em relação a Lula. O ato suspeito de Moro, de se aliar ao adversário de quem anteriormente condenara, obviamente foi posterior à condenação. Mesmo assim, Moro virou um juiz-Bolsonaro e, portanto, suspeito nos casos de Lula.

▪Já no caso deste novo juiz que assumiu o simulacro da Lava-Jato, ele já usava antes, como senha funcional nos computadores do judiciário, a identificação “LUL22”

Portanto, esse novo juiz do simulacro da “Lava-Jato” é um juiz “LUL22” e antes de assumir o que restou da antiga operação de combate à corrupção ele já poderia ser considerado suspeito para assumí-la. Aliás, já que ele usava antes o nome “LUL22”, ele mesmo deveria ter declarado a própria suspeição antes de assumir.

Suspeição é apenas um jargão jurídico e alguém ser considerado SUSPEITO não significa que praticou nenhuma ilegalidade, apenas significa que uma sua decisão não conta com certeza acima de qualquer dúvida em uma condenação jurídica, por exemplo. E condenações jurídicas exigem maiores certezas.

Tanto suspeição, por si só, não significa que alguém rouba, roubou ou roubará em uma decisão, que a suspeição pode ser declarada antes da decisão e pode ser levantada inclusive pelo próprio julgador, se ele entender que tem motivos para se autodeclarar suspeito.

No caso do ex-juiz Sérgio Moro, inclusive, suas decisões contra Lula, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e outros, antes dele ser considerado suspeito, porque não havia ainda se aliado a Bolsonaro (ao menos não se sabe que antes ele já era ligado ao adversário de Lula) ele teve suas decisões confirmadas por oito juízes de duas diferentes instâncias de revisão de condenações iniciais. Isso deixa claro que ele não foi inidôneo na decisão contra Lula. E ele até inocentou Lula em outro processo.

●Essa associação Suspeito=Ladrão que fazem contra Sérgio Moro no caso de Lula é leviana, feita por ódio, e feita também para reforçar a narrativa falsa de que Lula não é corrupto e de que foi inocentado.

Atenção:: E sobre a denúncia mesma contra Sérgio Moro?
▪Há uma denúncia que envolve Sérgio Moro e ele, hoje sendo senador, só pode ser julgado pelo STF. Uma suspeição do juiz que conheceu da acusação contra Sérgio Moro não impede que o processo prossiga e tudo seja apurado. Neste tipo de caso o STF funciona como instância primária e, em uma exceção à natureza do STF, apura e julga as provas.

Edu

29/03/2023 - 12h17

Que o antipetista é um tremendo mau caráter, um safado, todo mundo sabe.
Agora, o que houve aqui foi uma chuva de bostas dos robôs da familicia desgraçada, pagos pra tumultuar . Somente !!!!

carlos

29/03/2023 - 11h53

E o bandido picareta, é o que, pilantra que cometeu crime até contra a justiça eleitoral, quando tentou enganar os juízes eleitorais, patife, junto com a corja quer com roda confusão apenas holofotes se privilegiar, como senador porque o princípio do direito diz : tratar os iguais de forma igual ou o voto dele tem peso dois relação aos demais, é um ladrão de reputações.

Alexandre Neres

29/03/2023 - 11h50

Quem não deve, não teme! Não é assim que os membros da Liga da Justiça diziam?

Que o foro especial por prerrogativa da função era blindagem para bandidos? Será que irão se valer dessa artimanha? Quem viver, verá…


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