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Dino nega ter sido informado previamente pela Abin sobre ataques de 8 de janeiro

Sobre a política de armas do governo federal, o ministro afirmou que o objetivo é combater as facções criminosas Publicado em 28/03/2023 – 19h22 Por Murilo Souza – Câmara dos Deputados Agência Câmara — Durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio […]

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Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Sobre a política de armas do governo federal, o ministro afirmou que o objetivo é combater as facções criminosas

Publicado em 28/03/2023 – 19h22

Por Murilo Souza – Câmara dos Deputados

Agência Câmara — Durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi questionado sobre as ações do governo após os ataques aos edifícios-sedes dos três Poderes e sobre as novas regras de controle de armas e munições no País.

Dino negou que tenha sido informado previamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Inventaram que eu recebi um informe da Abin, que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Por quê? Por uma razão objetiva: eu jamais o recebi”, disse.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) insistiu, dizendo que uma reportagem publicada pela imprensa teria afirmado que a Abin informou previamente o ministro sobre os ataques. “Quero saber se o senhor já processou a Folha de S.Paulo por fake news?”, quis saber a deputada. “Li aqui a matéria e a Folha não afirma que eu recebi. Então não posso processar a Folha. Eu sei ler”, respondeu Dino.

Armas

Em relação à nova política de armas do governo federal, o ministro afirmou que o objetivo é combater o poder das facções criminosas, que, segundo ele, se alimentam de armamentistas que não atuam dentro da lei. “Nem todos os que têm registro de CACs [colecionadores, atiradores e caçadores] são anjos. Alguns, em vez de colecionar e dar os tiros que eles gostam, estão vendendo armas para o PCC [Primeiro Comando da Capital] e o Comando Vermelho. Por isso o decreto”, disse.

Editado em 1º de janeiro, o decreto 11.366/23 suspendeu novos registros de clubes e de escolas de tiro no País e também de CACs. Entre outras alterações, o texto impede CACs com registro ativo de adquirirem armamentos e munições de uso restrito, e cria novos limites para a compra de equipamentos de uso permitido.

A nova política também retoma a exigência de comprovação da efetiva necessidade para autorização para posse de arma de fogo e prevê o recadastramento obrigatório, no Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal, de todas as armas adquiridas a partir de maio de 2019.

“O recadastramento em curso, que deverá ser prorrogado, visa separar o joio do trigo. Já temos mais recadastradas do que cadastradas”, informou Dino, referindo-se ao fato de as armas cadastradas na Polícia Federal já terem superado o registro mantido pelo Exército.

Dino anunciou, por fim, que, após o recadastramento, o governo deverá propor uma nova política para as armas. “Estamos fazendo essa mediação com aqueles que professam valores diferentes dos nossos para construir uma regulamentação ponderada e moderna no Brasil sobre a temática das armas”, concluiu.

Edição: Wilson Silveira

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Comentários

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laucidio

29/03/2023 - 15h14

O DRO DE COTOVELO, O CARA DEU UM BANHO NOS BOLSONARISTAS DESQUALIFICADOS

carlos

29/03/2023 - 09h00

Nossa como a manada de bovinos do bozo não tem memória , a Lava-jato é o Tacla Duran, o que eles queriam ouvi-lo porque, eles já tinham mais 600,00 dólares, e queriam era prendê-lo para não vazar a venda sentenças, para a criação da associação dos bandidos, deltan e moro.

Edu

29/03/2023 - 05h46

Os robôs da carluxa estão assanhados. Vão ganhar hora extra os funcionários da MANJA ROLEX. hahahahahaahah

Fanta

28/03/2023 - 20h14

O Brasil tem o primeiro Ministro Momo da história da humanidade.

Um comediante carnavaloide semi analfabeto.


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