Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 28, o Banco Central tentou justificar a alta taxa de juros – 13,75% ao ano – e chegou a pedir “serenidade” e “paciência” para que a população aguarde os impactos da Selic sobre a inflação.
A instituição alega que a alta de preços é movida por “excessos de demanda”, posicionamento contrário ao de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O comitê avalia que a credibilidade das metas perseguidas é um ingrediente fundamental do regime de metas de inflação e contribui para o bom funcionamento do canal de expectativas, tornando a desinflação mais veloz e menos custosa. Nesse sentido, decisões que induzam uma reancoragem das expectativas reduziriam o custo desinflacionário e as incertezas associados a esse processo”, diz a ata.
Vale destacar que o Comitê de Política Monetária (Copom) só divulgou a ata hoje. Na última quarta-feira, 22, o Banco Central manteve o atual patamar da Selic e disse que os juros em 13,75% ano será por tempo polongado.
“O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, ameaça.
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