O Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), também se declarou contra a alta taxa de juros – de 13,75% ao ano – mantida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na avaliação do ministro, uma redução de 1% injetaria R$ 60 bilhões na economia, gerando mais empregos e mais renda para os trabalhadores.
Na entrevista que concedeu ao jornal O Globo, França chegou a falar em punição para Campos Neto. “A medida que a pessoa se dispõe a estar num mandato que é independente, tem que saber que também está sujeito a críticas”.
“Do nosso ponto de vista, os acertos econômicos são tão densos que fica um pouco difícil defender uma posição tão radical de manutenção do juro alto. Cada vez que você reduz 1% do juro, você coloca R$ 60 bilhões a mais em possibilidades de gasto para o governo. Isso significa mais obra, mais emprego. E se eles (integrantes do Copom) estiverem errados? Porque quando a gente erra, não se elege. Quando eles erram, qual é a punição?”, questiona.
França também foi questionado sobre o tamanho da base do Governo Lula no Congresso Nacional. Por sua vez, o ministro disse que Lula tem uma base sólida no Congresso e lembrou que o apoio do governo a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), “vai ajudar bastante”.
“O governo tem base, mas não é mais aquele antigo formato de base, numérico. Os partidos não têm mais aquela configuração. O (Arthur) Lira teve o nosso apoio, tem uma ascensão importante. Não vejo dificuldade. Ele é cumpridor de palavra. Esse é um mérito muito importante. Acho que ele vai nos ajudar bastante. Também não sinto muita resistência no Senado. O Lula é tão jeitoso na política que é difícil imagina-lo sem vencer um episódio no Congresso”.
Alexandre Neres
27/03/2023 - 21h11
Aqui no Cafezinho, a diversão é garantida. Ganha um doce quem adivinhar o autor da frase abaixo:
“De esquerda sou eu, embora não reivindique esta posiçào por não mais considerar a ideologia para definir e explicar a vida.”
Isso mesmo. Senhor Edson Luiz Pianca.
Contrariando Norberto Bobbio que aduziu que tal luta está mais viva do que nunca, afirma que essa história de esquerda e de direita é coisa do passado. Geralmente, quem pronuncia essa assertiva costuma ser de direita.
Além do mais, a despeito do fato de recentemente tenha passado a fazer os mais rasgados elogios a Haddad, mais uma vez macaqueando a imprensa corporativa, na hora do vamo vê, na disputa entre o Professor Haddad e o adepto da tortura e da ditadura, o isentão se eximiu de tomar partido em 2018 enquanto a democracia e a institucionalidade estavam indo pras cucuias.
Eurocomunista, diz ele, dando mostras de que abomina tudo que venha dos trópicos, como o socialismo moreno de Darcy Ribeiro, orgulhando-se sobremaneira do fato de ser branquelo e de ter os olhos claros, que nem as crianças ucranianas, totalmente diferentes das cubanas ou venezuelanas.
Edu
27/03/2023 - 19h11
Este PATETA antipetista otário que perde tempo sujando o blog com suas ideias estúpidas e mequetrefes???? Hahahahahahaha
Alguém deflorou seu rabiola usando uma camisa vermelha e NUNCA mais ligou … ficou magoadinho
Vieira
27/03/2023 - 15h10
Seu cool!!! Opinião de quem parece ser rico e só ser dono de capital!!! Só tem dinheiro!!
Alexandre Neres
27/03/2023 - 14h30
Será que esse senhor não se dá conta da sua obsessão e de que não passa de um bufão? Que ninguém leva suas chorumelas a sério nesse Portal?
É um representante da extrema-direita de muito mau gosto, repulsivo, do qual emana uma fedentina insuportável. A imagem do cuecão borrado paira no ar!
EdsonLuíz.
27/03/2023 - 13h56
Quando Lula fala que quer um pouco mais de inflação e tenta obrigar no grito o BACEN a baixar a taxa de juro baseado na “vontade política” e nos caprichos de Lula, e não por fundamentos racionais, o que Lula quer mesmo é abrir espaço para o espetáculo de gastança, que é a única coisa que ele sabe fazer e depois que Lula sai o Brasil e o pobre brasileiro estão completamente fodidos!
Quando Lula pede um pouco mais de inflação e grita para baixar na marra a taxa de juros, ele está sendo perverso… e oportunista.
Os petistas-jagunços vão relinchar, mas uma reflexão um pouco maior sobre isso está aqui embaixo.
EdsonLuíz.
27/03/2023 - 13h34
Não, ministro Márcio França!
Se a taxa básica de juros for rebaixada em 1% em uma economia que tem dívida caminhando para 80% do PIB, tem deficit de 230Bilhões(e não superavit), tem desequilíbrios cambiais, tem inflação de 5,7% e sinalizando alta e… tem expectativas desancoradas e sem nenhuma legislação de controle para buscar equilíbrio fiscal,…
…esse país não ganha 60 bilhões para gastança, não, ministro Márcio França!
É mais certo, se junto com a política fiscal irresponsável que temos tido, também a política monetária passar a ser irresponsável, que com a diminuição na taxa de juros os entes federativos -cidades, estados e governo federal– percam receita, por diminuição de gastos de empresas e famílias motivadas por insegurança jurídica e sinalizações recorrentes do governo federal de fazer gastos baseados em dívida.
■Há uma hipótese de ganho de receita, sim, se a irresponsabilidade que vocês pedem a Roberto Campos e ao Banco Central for atendida, por ele ou por alguém à frente que o substitua::
▪Se o BACEN baixar a taxa de juros no grito, como Lula quer, sem que antes o próprio Lula tome as medidas fiscais que nossa economia desequilibrada pede, a inflação sobe e as receitas realmente sobem junto também, por causa do aumento da inflação. Esse aumento de receita se daria mais pelo consumo, por causa do reflexo do aumento da inflação na base de cálculo sobre a qual incide os tributos.
Assim, fique certo, seria o pobre quem pagaria mais por este tipo de irresponsabilidade de Lula, irresponsabilidade que ele já fez igualzinha entre 2007e2016 e todos podem saber as consequências desastrosas que estão por aqui até hoje.
▪É o chamado imposto inflacionário::
-Sobre um produto de R$20,00, quando a inflação acumulada for de 10%, o pobre passará a pagar pelo mesmo produto R$22,00 e o tributo vai incidir sobre R$2,00 a mais.
Se o tributo total arrecadado era R$6,00, os entes públicos passariam a arrecadar sobre cada unidade R$6,60.
Mágica, não é?
■Mas, veja?
▪O pobre com renda de R$1000,00 comprava 50 unidades do produto::
(R$20,00X50=R$1000,00).
▪Com a inflação, o pobre com renda de R$1000,00 passa a comprar apenas 45,5 unidades::
R$22,00X45,5=R$1001,00
Daí o governo, qualquer governo, vem e diz::
■”Estamos melhorando a arrecadação e conseguindo gastar mais com obras!”
▪Mas é um governo que está sufocando o pobre, e o pobre passa a comprar menos. E é um governo que está fazendo menos obras, embora investindo mais, porque com a inflação as obras ficam mais caras.
São essas críticas, críticas maravilhosas para quem quer acertar, que a grande imprensa de qualidade faz (não trocada em miúdos assim, porque na grande imprensa a crítica é dirigida a quem deveria conhecer para tomar decisão), e faz outras críticas mais importantes e muito mais complexas. Mas gente despreparada e que funciona por crença e por “vontade política” está mais interessada em Políticas Cloroquina”, inclusive na economia, não está interessada em técnica e em racionalidade.
Uganda
27/03/2023 - 12h25
Esse é ourto que na priemira ocasiao ja se lançou em besterias e pelo jeito contonau na mesma.