Segundo juiz, doleiro não devolveu todos os valores desviados
Publicado em 20/03/2023 – 21h52
Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Agência Brasil — A Justiça Federal determinou nesta segunda-feira (20) a prisão do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato. A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Fernando Apoio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelo julgamento dos processos oriundos da investigação.
A decisão do magistrado levou em conta informações prestadas pela Receita Federal sobre o patrimônio do doleiro. De acordo com a decisão, Youssef não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e possui vida incompatível com a “situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros”. Segundo a Receita, ele tentou ainda comprar um helicóptero e um avião.
Além disso, o juiz escreveu na decisão que o principal personagem da Lava Jato mantém diversos endereços e que “estaria morando na praia”.
“Note-se que no acordo de delação, o ora investigado ficou obrigado a devolver apenas uma pequena parte de seu vasto patrimônio (devolver R$ 1.893,00), além de bens imóveis de difícil alienação. Ora, a própria Receita Federal denuncia que o investigado teria se apropriado de valores muito superiores aos valores acordados”, disse o juiz.
Eduardo Apoio também entendeu que o acordo de delação firmado com a Lava Jato não abrange as novas acusações. “O acordo firmado entre os advogados de Alberto Youssef e a força tarefa do MPF de Curitiba não abrange, na minha interpretação, o presente procedimento, na medida em que seria uma carta em branco genérica que envolveria toda e qualquer investigação criminal, inclusive de crimes que sequer foram descobertos na data da assinatura do acordo”, concluiu.
Youssef foi preso em Itapoá, norte de Santa Catarina, e será levado para Curitiba para passar por uma audiência de custódia. O doleiro responde a 28 processos na Lava Jato. Conforme as regras dos acordos de delação, 13 deles foram suspensos pelo prazo de dez anos. As penas somam mais de 32 anos de reclusão.
A reportagem tentou contato com a defesa de Youssef, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Edição: Marcelo Brandão
Partagas
21/03/2023 - 11h18
Nelson,
quem decretou a prisao do Larapio foram as porcarias imundas que ele fez sentenciadas pelo tribunal de Porto Alegre em segundo grau…segundo grau = prisao.
Prisao em segunda instancia que foi revogada sob medida como primeira manobra do STF para tirar o porco da cadeia.
João Ferreira Bastos
21/03/2023 - 10h58
Aos idiotas que tentam ligar o doleiro ao PT e LULA
A relação promiscua entre o juiz-ladrão e o doleiro começou no caso Banestado.
E vai chegar até a relação criminosa entre o rei dos doleiros Dario Messer e a quadrilha de curitiba que recebia 15mil dolares mensais para que os criminosos não processassem o doleiro
Quem sabe joga luz na relação entre o padrinho de casamento do juiz-ladrão Zucolottto e a venda sentenças, por 5 milhões pelo conje da ladra da APAE
Nelson
21/03/2023 - 10h02
Para vermos que os bolsonaristas pouco ou nada sabem do que ocorre a sua volta, no país; no mundo, então… Ainda que divulguem informações a rodo por suas redes sociais. Se não 100%, quase isso são as ‘fake news”, como já sabemos.
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Alberto Yousef é um dos homens de Sérgio Moro. O juiz, supostamente, probo, ilibado e impoluto, que se transformou, graças a avassaladora propaganda, num herói do combate à corrupção, concedeu ao dito cujo, não uma, mas duas delações premiadas.
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A segunda já no âmbito da Lava Jato, mesmo sabedor de que Youssef voltara a praticar os mesmos crimes que, para se beneficiar da primeira delação premiada, havia prometido nunca mais cometer.
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Youssef teria sido condenado a 130 anos de prisão e, com a segunda delação premiada concedida por Moro, reduziu a pena a pouco mais de 3 anos. Desses, 1 anos e 8 meses realmente preso e o restante com tornozeleira eletrônica. Coisa de amigo do peito, ou não?
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Passado esse tempo, Youssef ficou livre, leve e solto para poder dissipar toda a dinheirama que amealhou com seus ilícitos, pois, por óbvio, na DP não “declarou” tudo aquilo que acumulou por tanto tempo “trabalhando” como doleiro de gente graúda.
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Cegados pelo fanatismo de sua adoração ao “mito”, os comentaristas Zulu e Saulo não conseguem e nem querem enxergar tudo isso. Então, vamos a uma breve reflexão.
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1-Moro prendeu Lula para evitar que ele vencesse Bolsonaro na eleição de 2018.
2-Eleito Bolsonaro, Moro acabou se tornando ministro dessa coisa espúria.
2-Youssef é amigaço do juiz impoluto.
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Diante dessas constatações, fica obrigatório perguntar, senhores Zulu e Saulo: quem é mesmo que estaria melhor servido pelas habilidades “profissionais” do doleiro?
Zulu
21/03/2023 - 08h06
Parceiro de negócios de Lula e Dirceu de primeira linha.
Saulo
20/03/2023 - 23h17
Esse era bom para arrumar uma grana desviada da Petrobras pro PT viu…