Em entrevista ao Estadão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a cobrança de impostos progressivos, onde os mais ricos pagam as alíquotas elevadas.
“O objetivo não é aumentar alíquotas, mas fazer quem não paga passar a pagar”, afirmou o ministro, se referindo as classes A e B.
Ainda nessa entrevista, Haddad fez uma sinalização importante. Segundo ele, “imposto sobre consumo no Brasil é muito alto, pode até cair”. Como se sabe, essa medida impactaria, de forma positiva, os mais pobres.
Será nesta sexta-feira, 17, que o novo arcabouço fiscal será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso Lula autorize, a proposta seguirá para o Congresso, onde será relatada pela bancada do Progressistas, partido de Arthur Lira. Nos últimos dias, interlocutores do PT vêm conversando arduamente para a aprovação da proposta.
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