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Após protestos contra o novo ensino médio, Santana anuncia volta do Fórum Nacional de Educação

Ministro da Educação defendeu o diálogo para superar impasse sobre o Novo Ensino Médio Publicado em 15/03/2023 – 21h08 Por Redação – Brasil de Fato – São Paulo (SP) Brasil de Fato — O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (15) que irá recompor o Fórum Nacional de Educação (FNE). A afirmação, feita […]

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Junior Lima @xuniorl/ Direitos Reservados

Ministro da Educação defendeu o diálogo para superar impasse sobre o Novo Ensino Médio

Publicado em 15/03/2023 – 21h08

Por Redação – Brasil de Fato – São Paulo (SP)

Brasil de Fato — O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (15) que irá recompor o Fórum Nacional de Educação (FNE). A afirmação, feita no Twitter, se deu após as manifestações contra o Novo Ensino Médio (NEM) ocorridas em mais de 50 cidades brasileiras no mesmo dia.

O FNE foi criado em 2010 como resultado da luta dos movimentos de educação e desvirtuado em 2017, pelo governo Temer, por meio de uma portaria.

A mudança excluiu a representatividade popular de mais de 10 entidades que compunham o Fórum, colocando em seu lugar um número maior de órgãos ligados diretamente ao governo. A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, a Central Única de Trabalhadores e a Professores das Instituições Federais de Ensino Superior foram algumas das entidades excluídas.

O Fórum tem o objetivo de ser um espaço amplo de debate sobre a educação. Entre suas funções, está acompanhar a concepção, implementação e avaliação da Política Nacional de Educação e organizar as Conferências

Novo Ensino Médio

O titular do Ministério da Educação também afirmou que acredita no diálogo com a sociedade para resolver o impasse sobre as mudanças ocorridas no Ensino Médio em 2016, no início do governo de Michel Temer. Ele citou a consulta pública aberta pelo MEC para receber contribuições da sociedade sobre os rumos do NEM.

A Reforma do Ensino Médio foi publicada como uma medida provisória sem que houvesse discussão com professores, gestores, alunos ou famílias. De acordo com especialistas, as mudanças, amplamente criticadas, foram elaboradas em conjunto com fundações empresariais que atuam no tema da educação.

Edição: Thalita Pires

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Paulo

15/03/2023 - 22h00

Sempre que se fala de ensino, a esquerda é um problema…E a direita, também…


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