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Petrobras fica na Bahia, garante presidente da estatal a trabalhadores

Depois de muita luta para que o governo anterior não extinguisse as operações da Petrobras na Bahia, os petroleiros e a sociedade baiana tiveram uma boa notícia neste domingo. A empresa ficará no estado Publicado em 13/03/2023 – 11h00 Por Redação CUT CUT — Depois de muita luta dos petroleiros contra o plano de desinvestimento […]

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Reprodução/Twitter

Depois de muita luta para que o governo anterior não extinguisse as operações da Petrobras na Bahia, os petroleiros e a sociedade baiana tiveram uma boa notícia neste domingo. A empresa ficará no estado

Publicado em 13/03/2023 – 11h00

Por Redação CUT

CUT — Depois de muita luta dos petroleiros contra o plano de desinvestimento da Petrobras do governo anterior, os trabalhadores e a sociedade baiana finalmente tiveram uma boa notícia. Neste domingo (12), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, garantiu que a petroleira ficará no estado.

A permanência da Petrobras na Bahia é sinônimo de geração de mais empregos, desenvolvimento da Região e de melhoria da qualidade de vida dos baianos e dos municípios produtores de combustível e gás, dizem os dirigentes do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que lideraram a luta contra os planos do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Prates divulgou a informação no Twitter onde fez uma série de postagens depois de se encontrar com dirigentes da FUP e do Sindipetro-BA, em Salvador.

Prates afirmou que conversou com os trabalhadores a respeito da reformulação do plano de negócios da empresa.

“Firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico, para promover o retorno de novos investimentos, também em outros estados e em novas matrizes e operações”, disse.

No começo de março, a Petrobras já havia suspendido os processos de venda de ativos em andamento, a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME). A suspensão tem como objetivo reavaliar a política energética brasileira.

Um dos processos de venda que estava em andamento antes da suspensão era o Polo Bahia Terra. Com 28 concessões e infraestrutura associada localizadas nas Bacias do Recôncavo e Tucano, esse é um dos maiores ativos terrestres do processo de desinvestimentos. A companhia chegou a iniciar as negociações para a venda do ativo a um consórcio entre a PetroRecôncavo e a Eneva.

Petroleiros entregam carta a Prates

O encontro da categoria Petroleira com Jean Paul Prates neste domingo foi realizada no CEPE Stella Maris e contou com a ampla participação dos trabalhadores, trabalhadoras, aposentados, aposentadas e pensionistas.

Os dirigentes do Sindipetro entregaram a Prates uma carta com reivindicações da categoria para atender demandas de aposentados, pensionistas, trabalhadores da ativa e terceirizados. A carta foi lida na integra pelo Coordenador do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, e foi aprovada por todos os presentes por aclamação.

Entre as principais demandas apresentadas, destacam-se o fim da cobrança do equacionamento, a manutenção do polo Bahia sob controle da Petrobrás, a reabertura do Torre Pituba e a garantia da permanência dos trabalhadores da Petrobrás na Bahia, incluindo aqueles em home office e os que foram transferidos.

Além disso, foram apresentadas propostas para fortalecer a presença da Petrobrás no estado, aumentar investimentos e gerar empregos.

Essas reivindicações buscam defender a permanência da Petrobrás na Bahia, do seu fortalecimento, gerando empregos, promovendo o desenvolvimento e melhorando a qualidade de vida dos baianos e dos municípios produtores de combustível e gás.

Esse encontro demonstra a importância da união e mobilização da categoria petroleira em defesa dos seus direitos e da estatal. O presidente da Petrobrás, demonstrou uma mudança na postura política muito grande do atual governo para o anterior, sendo um claro sinal de mudança positiva, que atende a expectativa e anseio da categoria petroleira.

Além disso, o presidente mostrou-se também receptivo às demandas apresentadas e acredita que é possível construir um diálogo aberto e produtivo com a categoria. A luta em defesa dos direitos e da Petrobrás na Bahia continua firme e forte.

Edição: Marize Muniz

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