“Você só faz oposição presente. Você tem de estar presente para fazer oposição”, disse o deputado Marcos Pereira sobre o ex-aliado
Publicado em 11/03/2023 – Atualizado às 07h04
Por Brasil 247
247 — O deputado federal e presidente do Republicanos, Marcos Pereira, criticou duramente o ex-aliado Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o ex-mandatário não se tornou líder da oposição, mas um “turista” nos Estados Unidos, país em que que buscou refúgio após perder a eleição presidencial de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil. Ele é um turista nos Estados Unidos”, disse Pereira ao jornal Folha de S. Paulo. “Você só faz oposição presente. Você tem de estar presente para fazer oposição”, ressaltou.
Para Pereira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro do governo Bolsonaro, poderá ocupar se tornar o líder da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um futuro próximo, uma vez que “se você deixa aquele espaço vazio, alguém ocupa. E como ele, a meu ver, está deixando espaço vazio, alguém vai ocupar. Tarcísio pode ocupar, mas ainda é cedo”.
Questionado sobre o escândalo das joias dadas pela monarquia saudita, avaliadas em R$ 16,5 milhões, ao casal Jair e MIchelle Bolsonaro, Pereira limitou-se a dizer que se ele fosse presidente da República “e recebesse presentes como esse, teria entregue ao acervo da União”.
Na entrevista, o presidente do Republicanos também disse ter se “surpreendido positivamente” com a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e afirmou que torce para que ele “dê certo” à frente do cargo.
“Pelo que vejo e ouço do setor produtivo, ele tem surpreendido a todos positivamente. Eu torço para que dê certo, porque se der certo, vai ser bom para o Brasil”, afirmou.
Israel Just da Rocha Pita
12/03/2023 - 10h54
Claro que vai dar certo pois é uma governo diferente de desgraça que você apoiou, canalha. Cadê a auto crítica?
Com certeza não é homem suficiente para reconhecer a merda que fizeram.