As vinícolas gaúchas Aurora, Garibaldi e Salton, acusadas de trabalho análogo à escravidão, fecharam um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) e devem pagar uma quantia de R$ 7 milhões em indenizações por danos morais coletivos e individuais.
Segundo informações do Estadão, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi assinado nesta quinta-feira, 9, e as empresas terão que cumprir 21 obrigações de forma imediata. A multa em caso de descumprimento é cumulativa por cada infração registrada.
Ao todo, as reparações pelo crime chegam ao valor de R$ 8 milhões, incluindo verbas rescisórias que foram pagas pela Fênix (empresa terceirizada) no valor de R$1,1 milhão. Com o acordo firmado, as empresas terão de garantir as indenizações individuais aos trabalhadores escravizados. O prazo para os pagamentos é de 15 dias a partir da apresentação de todos os resgatados.