Na manhã desta sexta-feira, 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma reunião com ministros responsáveis pela infraestrutura para discutir a retomada de obras pelo Brasil.
Segundo Lula, a reunião foi para relançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa reunião é quase que o começo de verdade do nosso mandato”, destacou o presidente.m
“Quando cheguei aqui pela primeira vez, em 2003, um dos problemas que nós sentíamos é que não tinha projeto. Você não tinha no país uma prateleira de projetos. Então o PAC foi uma coisa extraordinária porque não foi só feito pelo governo federal”, disse.
“O sucesso do PAC é porque a gente começou ouvindo os governadores de cada estado, depois a gente ouviu milhares de prefeitos e depois construímos um arcabouço de propostas de políticas de infraestrutura que foi fácil executar. Foi o momento mais risco de investimentos em infraestrutura do nosso país, foi a execução do PAC, porque envolvia o governo federal, o estadual e os municipais”.
Lula lembrou que atualmente existem cerca de 14 mil obras paralisadas e que o objetivo é mapeá-las para concluí-las. “Eu vou fazer uma viagem para a China e quando eu voltar eu quero voltar a viajar o Brasil, quero inaugurar casa, inaugurar escola, creche, estrada, universidade, escola técnica”.
“Nós temos que colocar esse país em funcionamento. A gente não pode ficar chorando o dinheiro que falta. Temos que utilizar bem o dinheiro que a gente tem. E é por isso que o Haddad é ministro da Fazenda, porque ele é criativo. Se a gente não tiver dinheiro, a gente vai atrás dele e ele vai ter que arrumar. Ele e a Simone [Tebet] vão sentar e vão arrumar o dinheiro que precisamos para fazer investimentos nesse país”.
Por fim, o presidente disse que o país não pode aceitar a desaceleração do PIB. “A gente não pode aceitar a ideia de que o PIB não vai crescer porque alguém disse que não vai crescer”.
“Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque nós vamos fazer crescer, porque nós vamos gerar emprego. E vamos gerar emprego com as pequenas coisas. Eu quero saber o papel dos bancos públicos para alavancar o investimento nesse país, para pequenos e médios empreendedores, para cooperativas, para grandes empresários, para os estados que estão com incapacidade de endividamento, para as prefeituras sem capacidade de endividamento”.