Pessoalmente, Jair Bolsonaro recebeu um segundo pacote de joias “presenteadas” pelo governo da Arábia Saudita, em 2021. As joias foram entregues pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. A informação é do Estadão.
Ainda segundo a reportagem, as joias estão avaliados em R$ 400 mil. O pacote recebido por Bolsonaro continha um relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha – rosário árabe – rose gold, materiais marca suíça Chopard.
Como se sabe, o primeiro pacote com joias seriam destinados a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que foram avaliadas em R$ 16,5 milhões. Nesta terça-feira, 7, a Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu que também vai apurar o caso das joias apreendidas pela Receita Federal.
Coronel do Exército pediu a liberação das joias
O tenente-coronel do Exército e então ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cesar Barbosa Cid, enviou um ofício para a Receita Federal pedindo a liberação das joias ilegais, que o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, tentou levar para Jair e Michelle Bolsonaro. A informação é do blog da jornalista Andreia Sadi.
Como se sabe, as joias “dadas” de presente pelo governo da Arábia Saudita, foram apreendidas pelos agentes de carreira da Receita Federal durante uma vistoria no Aeroporto de Guarulhos (SP). As joias são avaliadas em R$16,5 milhões e ficaram retidas por falta de pagamento dos impostos.
“Na hora do almoço de 28 de dezembro, na última quarta-feira da última semana da gestão passada, Cid assina uma correspondência direcionada ao comandante da Receita, o auditor Júlio Gomes”, detalha a jornalista.
Ainda no ofício, Mauro Cid pede que a RF faça a “incorporação dos bens abaixo descritos a este órgão da União”, sem explicar claramente quem seria o destinatário final. Mas o detalhe que chama atenção é que o tenente-coronel não tinha atribuição legal para fazer o pedido, que caberia ao gabinete de Documentação Histórica do Palácio do Planalto.