Partes ainda não chegaram a um acordo para quitar dívidas
Publicado em 08/03/2023 – 08:21
Por Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Agência Brasil — A Americanas anunciou que se reuniu com os credores financeiros nesta segunda-feira (6) e terça-feira (7) em busca de um entendimento para quitar as dívidas. A proposta foi de aumento de capital em dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. As partes, porém, não chegaram a um acordo.
A empresa disse que “espera continuar mantendo discussões construtivas com seus credores em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades”. A tentativa de negociação foi apresentada aos credores financeiros pela Rothschild & Co, assessoria contratada pela Americanas.
No dia 12 de fevereiro, os acionistas da Americanas haviam proposto um aporte de capital em dinheiro de R$ 7 bilhões. A negociação era liderada por Jorge Paulo Lemann, Alberto Sicupira e Marcel Telles. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou na época que não houve acordo.
O trio de bilionários aumentaria seu capital na companhia com o aporte, que considerava um financiamento de R$ 2 bilhões já captado, e também seria convertido em capital. A proposta incluía ainda a recompra de dívida por parte da companhia na ordem de R$12 bilhões e a conversão de dívidas financeiras por cerca de R$ 18 bilhões de reais, parte em capital e parte em dívida subordinada.
Em janeiro, a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Americanas. Foram alegadas inconsistências contábeis que geraram mais de R$ 40 bilhões em dívidas. O Grupo Americanas é composto pelas empresas Americanas S.A., B2W Digital Lux e JSM Global. Elas são responsáveis por marcas como as Lojas Americanas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Hortifruti, entre outras.
Edição: Denise Griesinger
carlos
08/03/2023 - 17h05
Em nome de Jesus, essa aí pensa que qdo morrer vá para o céu, com as maldades que comete ,não posso prejuga-la pois não a conheço uma coisa eu digo, o 9° mandamento da lei de Moisés é claro, que ninguém vai escapar de nada.
propinadomijair
08/03/2023 - 13h26
Esse é o perfil do “entrepreneur” brasileiro.
Filhinhos de ricos, herdeiros, que adoram pagar mil reais por mês pros seus escravos, que ficam se gabando de lucros enquanto na verdade nada fazem pelos que realmente trabalham.
Adoram quando podem escravizar sem culpa.
Por que não repassam 1% dos lucros mensais aos seus funcionários?