A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, disse que é legítima a possível indicação de Cristiano Zanin, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista ao Roda Viva, a magistrada disse que “como juíza, integrante de um poder judiciário, eu respeito, desde que cumprida a Constituição”.
Carmen Lúcia também lembrou que o indicado precisa ter “notável saber (jurídico), reputação ilíbada, além da idade, que é a exigência constitucional” e destacou que “o presidente da República tem o direito de escolher”.
Questionada sobre a ligação de Zanin com Lula, a ministra esclareceu que isso “não macula o candidato ou indicado”. Por fim, ela disse que Zanin “tem e já demonstrou (notório saber jurídico). Ele e muitos outros cujos nomes são lembrados”.
Alexandre Neres
08/03/2023 - 11h42
Mais um comentário canalha do lavajatista empedernido, do udenista a toda prova.
Está desacreditando o Poder Judiciário como um todo e estimulando novos ataques antidemocráticos e intentonas golpistas doravante, haja vista que a cúpula de tal poder protege determinados políticos.
Prestem atenção nas palavras da ministra Cármen Lúcia no meu comentário abaixo.
É bom deixar claro, pois esse raciocínio tacanho inverte premissas e coloca Lula como um poderoso político ou rico. Lula é atacado exatamente por ser egresso do povo e sua força decorre da soberania popular, não pertencendo ao mainstream ou da política tradicional brasileira, veio de baixo.
Os ministros indicados por Lula não raras vezes votaram contra ele, diferentemente de Kassio Conká e o terrivelmente evangélico, que todos sabem de antemão de sua fidelidade canina e como irão votar. No entanto, pra variar, não foram mencionados, o que é sintomático da posição política do escrevinhador.
De todo modo, o que é preciso deixar patente é que esse senhor de modo vil está justificando a participação das pessoas nos atos perpetrados em ataque ao estado democrático de direito e aos poderes constituídos e dando motivos para que novos ocorram daqui pra frente.
EdsonLuíz.
08/03/2023 - 01h48
Do que adianta gastar dinheiro e esforço em apurar, processar e condenar Bolsonaro por esse tesouro todo em diamantes se nós, cidadãos brasileiros, sempre podemos esbarrar com um Cristiano Zanin, Gilmar Mendes ou Ricardo Lewiandoviski nos tribunais?
A coisa provavelmente correria assim::
▪Bolsonaro seria condenado por um juiz primário;
▪O processo subiria para revisão por um Conselho Colegiado em um TRF e a condenação seria confirmada por 3X0;
▪O processo subiria mais ainda e iria para a 2ª revisão, agora em um Conselho Colegiado do STJ, e a condenação seria reconfirmada por 5X0.
Se só o 1° juiz, analisando solitariamente as provas, cometesse algum errinho de rito do processo —e isso tudo só com provas poderosas e quentíssimas, sem ninguém ter inventado nenhuma prova, fraudado nenhuma prova ou falsificado nenhuma prova::
▪Pelo errinho ritual do processo cometido por um juizinho, o menor dos nove que condenaram, apareceria um advogado como o Zanin, entraria com quase 500 recursos(sic), em nenhum dos recursos ele questionaria as provas, que sabe que são quentes e inquestionáveis,…
…o processo nem subiria para o STF, mas lá já existiria um processo questionando só errinhos de ritos processuais que poderiam ser corrigidos ou questionando só o local onde o julgamento foi iniciado…
… esse processo questionando só rito ou local inicial de julgamento, sem questionar as provas do crime, um processo impetrado por um desses Cristianos Zanin fazia 3 ou 4 anos, estaria “guardado” na mão de um Ministro, digamos, um Gilmar Mendes…
…Aí juntaria uns Ministros, digamos, Gilmar Mendes, Ricardo Lewiandoviski, Cristiano Zanin, Tófoli, …
E nós, o Brasil inteiro, seus pobres e seus empreendedores, seus velhos, crianças, pretos, brancos, mulheres, homens, outr@s, gente livre, gente presa (muitas vezes inocentes encarcerados), gente honesta, ficaríamos de otários na história, vendo nossa lei, que é preparada para proteger quem tem dinheiro e poder, sendo efetivamente usada para proteger … delinquente poderoso.
E sendo assim, como vimos que é com a impunidade do corrupto deputado Eduardo Cunha, do ex-presidente (agora novamente atual) Lula, do ex-governador Sérgio Cabral e vários outros, gastaremos dinheiro e tempo do judiciário brasileiro para vermos Jair Bolsonaro impune como estão impunes Lula, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e outros, mesmo condenados e não inocentados.
Lei é lei, e aqui no Brasil, a que vale para nós ainda não vale para eles.
Edson Luiz Pianca
edsonmaverick@yahoo.com.br
Alexandre Neres
07/03/2023 - 21h51
Reiterando o que disse abaixo, minha preferência é por outra(o)s candidata(o)s.
Porém, ah porém, o Zanin foi objeto de escárnio o tempo inteiro pela imprensa corporativa, menosprezado como se fosse um advogado chinfrim, os mesmos jornalões que eram unha e carne com a Lava Jato e abdicaram do mister jornalístico. O tempo mostrou quem é quem. Foi-se embora a época em que o discurso moralista, como o do ganhador de presente da ordem de 16 mi, encontrava eco na sociedade.
Por fim, não há nada que desabone a indicação do Zanin, que se mostrou qualificado para a função, mesmo a minha preferência sendo outra.
Paulo
07/03/2023 - 20h15
É uma vergonha se for indicado. Eu ainda acho que, por cautela, Lula não o fará. Mas não creio ser impossível…
Edu
07/03/2023 - 13h28
Bozoloides FDP, fica tudo quietinho aí. “Não vai subir ninguém “. Vcs PERDERAM, seus estúpidos. Chora mais que gostamos … hahahahahahaha sfdê, hahahahahahaha
Alexandre Neres
07/03/2023 - 11h20
Na minha concepção, Lula deveria trazer uma mulher para ocupar a vaga do Lew e há várias muito capacitadas, conquanto nomes como Pedro Serrano e Lenio Streck sempre devam ser considerados.
Carminha deixou claro no Roda Viva e explicou o porquê “Não há como fazer um paralelo entre Moro e Alexandre de Moraes”.
“O Supremo só julgou, no caso da Operação Lava Jato, os recursos. Porque os processos tramitavam em primeira instância. Portanto, o pouco que chegou foi em Habeas Corpus ou em recursos. O que fica de lição é, principalmente, que corrupção precisa ser investigada e acho que ninguém duvida disso. Tem que ser processada legalmente. E, além disso, qualquer investigação, de qualquer natureza, qualquer que seja o crime, qualquer que seja a pessoa implicada, precisa cumprir o devido processo legal”, afirmou Cármen Lúcia. Também aduziu que “houve excessos e erros” nas investigações que conduziram os processos.
Em artigo intitulado “Lava Jato e udenismo”, o jornalista Ranier Bragon atestou hoje na Folha que “Mesmo não sendo a única causa, o furor purificador da Lava Jato semeou o campo em que mais tarde colheu-se Bolsonaro, a quem os próceres da operação se uniram depois, em mais um capítulo histórico da hipocrisia udenista.”
O pior cego é aquele que não quer ver, porém todo mundo está vendo a bunda exposta do gaiato.
EdsonLuíz.
07/03/2023 - 09h46
Amiģo advogado quase nunca é apenas amigo; amigo advogado costuma ser um “garante”!
Não é nada republicano indicar o amigo para nada quando se está no poder. Imagina indicar amigo para ser… Ministro do STF?
Parece coisa de…
………..Vladimir Putin…
…………Nicolás ……
……….Orbam………
▪Parece coisa de Bolsonaro!
▪Parece coisa de Lula!
Kleiton
07/03/2023 - 09h36
Juízes não dão entrevistas.