Defesa russa diz que Ucrânia perdeu mais de 11 mil combatentes em fevereiro

Foto / Ministério da Defesa da Rússia

Sputnik – O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, informou que as perdas do regime de Kiev estão aumentando, e em fevereiro ultrapassaram 11 mil, uma quantidade 40% maior do que em janeiro.

“O apoio dos países da OTAN ao regime de Kiev não contribui para o sucesso das tropas ucranianas no campo de batalha. Pelo contrário, há um aumento significativo de mortes entre o pessoal das forças ucranianas”, afirmou Shoigu.

Shoigu ainda destacou que a prioridade da Rússia é garantir a segurança e o bem-estar dos militares do Exército russo e dos moradores que estão na região.

“Com relação a este fato, é surpreendente a indiferença com o povo por parte do regime de Kiev, que não considera as enormes perdas causadas pelos tutores ocidentais. Por sua vez, nossa prioridade continua sendo a preservação da vida e o bem-estar dos militares e civis. Vamos continuar conduzindo as tarefas da operação militar especial”, enfatizou o ministro.

O ministro também declarou que é preciso acabar com as mentiras do Ocidente, principalmente as dos EUA com relação à contribuição deles na luta contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial.

“Discutiremos os eventos do trabalho político-militar mais importantes na véspera do 78º aniversário da Vitória. Os países ocidentais, liderados pelos EUA, desencadearam uma guerra de informação completamente sem princípios contra a Rússia. Nossos adversários estão promovendo ativa e descaradamente a mentira de que eles foram os principais colaboradores para a derrota do fascismo e o fim da Segunda Guerra Mundial. Essa e qualquer tentativa de falsificar a verdade histórica deve acabar”, afirmou.

O ministro ainda declarou que a Rússia não tem o direito de permitir que “as lições da terrível tragédia” causada pelo nazismo no século XX sejam “falsificadas e esquecidas”.

De acordo com o ministro russo, como resultado das ações do Exército russo, foram libertados cinco assentamentos nas direções de Donetsk e Kupyansk.

“Como resultado das ações de nossos militares nas direções de Donetsk e Kupyansk, foram libertados cinco povoados – Nikolaevka, Dvurechnoe, Krasnaya Gora, Gryanikovka e Paraskovievka”, declarou.

Shoigu observou que a libertação de Artyomovsk (Bakhmut, em denominação ucraniana) continua, e o controle sob a cidade permitirá realizar ações profundas contra as defesas ucranianas.

“A libertação de Artyomovsk continua. Essa cidade é um importante centro da defesa ucraniana em Donbass. Assumir o controle dela permitirá realizar ações ofensivas profundas na defesa ucraniana”, explicou Shoigu.

Operação especial russa

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.

De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.

Cláudia Beatriz:
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