Sputnik – A política dos países ocidentais para a Ucrânia não está funcionando, só se poderá resolver o conflito através de um cessar-fogo, disse o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, em entrevista ao canal de TV sueco SVT.
“O primeiro objetivo é evitar a perda de vidas, o que significa um acordo de cessar-fogo e nada mais”, disse o chanceler da Hungria.
Segundo ele, inundar a Ucrânia com armas do Ocidente não traz o fim do conflito. Ele acrescentou que as sanções econômicas impostas pela União Europeia (UE) contra a Rússia se mostraram ineficazes na resolução da crise ucraniana.
Anteriormente, o deputado Kover Laszlo do Parlamento húngaro acusou a UE e a OTAN de interferirem no conflito na Ucrânia. A Hungria pediu repetidamente a paz em meio ao conflito entre Moscou e Kiev, bem como criticou as sanções ocidentais impostas contra a Rússia e as entregas de armas à Ucrânia.
No início de março do ano passado, o Parlamento húngaro emitiu um decreto proibindo tais remessas para a Ucrânia de seu território. Szijjarto explicou que Budapeste busca garantir o território da Transcarpátia, onde vivem os húngaros étnicos, já que o transporte com armas pode se tornar um alvo militar legítimo.
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da Aliança Atlântica “brincam com o fogo” ao fornecerem armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.
Galinzé
06/03/2023 - 13h37
Disse o obvio, quanto mais a guerra durar quantas mais mortes inuteis…todo o resto vem em segundo lugar.
EdsonLuíz.
06/03/2023 - 13h05
Covarde!
Pedir a “paz” em favor da Rússia é dar um prêmio à Rússia por ela e seu autocrata Putin fazerem os abusos que fazem.
Falar em fim da guerra e não exigir que a Rússia deixe as terras invadidas, pague pela destruição que está causando, pague pelos assassinatos de mais de centena de milhares e não exigir o julgamento de todos os criminosos, começando por Putin, é premiar a barbárie e aprovar que a barbárie repita seus atos.
Covarde!
Mas veja de onde é:: de uma autocracia, a Hungria.