DW – Em discurso ao Parlamento alemão (Bundestag) nesta quinta-feira (02/03), o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, pediu à China que não apoie a Rússia com armas na guerra contra a Ucrânia.
“Minha mensagem para Pequim é clara: use sua influência em Moscou para pressionar pela retirada das tropas russas. Não envie armas ao agressor”, ressaltou. Scholz acrescentou ainda que espera que a China discuta o seu plano de paz com os principais interessados: o povo ucraniano e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski.
O discurso ocorreu um ano depois de Scholz anunciar uma Zeitenwende (mudança de era ou paradigma, ponto de inflexão), após a Rússia invadir a Ucrânia. Na ocasião, o chanceler prometeu um fundo especial de 100 bilhões de euros para modernizar as Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr).
Meses depois, a proposta foi aprovada pelo Bundestag. Em junho do ano passado, a oposição de centro-direita uniu forças com os partidos do governo no Parlamento para aprovar uma mudança constitucional e permitir a dívida adicional – algo inédito na história da República Federal da Alemanha.
Assim como há um ano, a guerra na Ucrânia foi o tema predominante no discurso de Scholz ao Bundestag nesta quinta. O chanceler iniciou sua fala enfatizando a importância do apoio contínuo à Ucrânia e rejeitou os apelos do presidente russo, Vladimir Putin, para negociações de paz. “Não se pode negociar com uma arma apontada para a cabeça.”
Scholz pediu ainda que a Rússia restabeleça o direito internacional e destacou que nada indica que Putin estaria disposto a negociar. “Não haverá acordo de paz sem o envolvimento do povo ucraniano”, destacou.
Críticas ao imperialismo russo
O chanceler enfatizou também que coragem é necessária para a paz e destacou, ao justificar a postura clara que foi assumida pela comunidade internacional, que é crucial que “não seja permitido que o imperialismo de Putin triunfe”.
Ele defendeu o direito à soberania da Ucrânia e criticou o polêmico protesto promovido em Berlim contra o fornecimento de armas a Kiev, que contou com a participação de radicais de extrema direita e de esquerda no último fim de semana. O ato foi convocado pela controversa líder da ala comunista do partido A Esquerda, Sahra Wagenknecht, e pela autora e ativista Alice Schwarzer, ícone do feminismo alemão, que nos últimos tempos tem se destacado por defender inclusive posições mais identificadas com a direita mais conservadora.
“Não se alcança paz quando se grita em Berlim ‘guerra nunca mais’ e, ao mesmo tempo, se exige a suspensão do envio de armas à Ucrânia. O amor pela paz não significa submissão a um vizinho maior. Se a Ucrânia parasse de se defender, então, não seria paz, mas o fim da Ucrânia”, disse Scholz.
O chanceler lembrou ainda que a Alemanha é o país que está treinando a maior quantidade de soldados ucranianos e agradeceu à Bundeswehr por seus serviços.
Ele destacou que o governo alemão continuará apoiando Kiev com armamentos. “O governo que eu lidero nunca toma decisões sobre envio de armas levianamente.”
Mais dinheiro para defesa
Scholz também disse que estava colocando fim aos anos de negligência com as Forças Armadas e prometeu que a Alemanha investirá 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa – meta estabelecida pela Otan que vinha sendo deixada de lado por governos anteriores. Para isso, é necessário que o país aumente o volume destinado para tal no orçamento.
Ele também mencionou os esforços de seu governo para a independência alemã da Rússia no fornecimento de gás, ao buscar fornecedores alternativos. “Conseguimos sobreviver ao inverno mesmo sem o fornecimento de gás russo”, destacou, acrescentando que, até 2030, a Alemanha visa gerar 80% de sua energia a partir de fontes renováveis.
Jose Delson Cabral
03/03/2023 - 16h33
Voltando pra esclarecer, que meu comentário “Perfeito!” de 02/03/23 às 15h05 (o que não ficou claro), refere-se sobre minha concordância ao texto do leitor “Nelson” de 02/03/23 às 11h13. Sobre o comportamento totalmente omisso e abjeto da ONU; e dos governos do Ocidente e sua mídia hegemônica. Lacaios dos EUA. Quando se trata dos crimes de guerra, agressões fisicas, assassinatos e roubos de bens móveis (até automóveis!) e imóveis, do povo palestino, perpetrados pelo governo sionista, terrorista e corrupto de Bibi Netanyahu e sua gang de colonos judeus sonistas ortodoxos de ultra-diretia, de Israel contra o povo palestino na Cisjordânia ocupada e Faixa de Gaza. De forma, completa e eternamente, inimputável.
P.renato
02/03/2023 - 22h20
Em 2030 o Brasil entra em colapso perde a amazônia e a Bahia se torna um país independente tudo por influencia dos estados unidos a Bahia onde o Brasil começou e salvador que foi a primeira capital de um lugar chamado Brasil fazem um acordo militar com os EUA e podem receber tropas e mísseis Yankees para ameaçar o que restou do Brasil. O que faremos nós invadiremos a nossa tão importante histórica, cultural e economicamente Bahia ou deixamos pra lá afinal ela agora é um país soberano?
Jose Delson Cabral
02/03/2023 - 15h05
Perfeito!
EdsonLuíz.
02/03/2023 - 14h06
O FATO:
▪O Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, articulando as respostas do mundo livre aos abusos contra a Ucrânia, que se encontra invadida por forças obscuras e antidemocráticas, esteve no Brasil e teve um pedido fácil de ser atendido ser negado por Lula.
O pedido do Chanceler alemão a Lula era para que o Brasil vendesse a munição que possui para tanques de guerra Leopard, que são fabricados pela Alemanha e estão sendo doados por uns 20 países do mundo que possuem esses tanques para que a Ucrânia possa resistir aos abusos da Rússia.
Nem foram alguns dos 350 Leopard’s que o Brasil possui que foram pedidos, mas a munição; e vendida, não dada.
Lula NEGOU!
Dois dias depois a Alemanha travou uma venda de vinte e oito tanques Guarany que o Brasil ia vender este mês para as Filipinas. Os tanques brasileiros Guarany possuem elementos de origem alemã.
E não tenham dúvida, a Alemanha travar essa exportaçãozinha de tanques foi só um aviso:: escolham o lado da barbárie contra o mundo livre, progressista e democrático, mas não assumam as consequências.
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O que um bolsonarista fala sobre o isolamento do Brasil no mundo por Bolsonaro e o que um lulista fala do isolamento do Brasil provocado por Lula é a mesma coisa:: eles negam e pronto, está tudo resolvido. E se você fala do isolamento e ilustra, eles xingam você e deitam um monte de narrativas grogues.
Alexandre Neres
02/03/2023 - 11h55
Só mesmo uma pessoa terraplanista, udenista e que ataca Lula o tempo inteiro, enquanto naturaliza o mitômano, em total desacordo com os fatos e com a luz ao fim do túnel que se vislumbra atualmente, depois das relações entabuladas por Lula recentemente e doravante, teria a pachorra de terminar um texto prolixo, enfadonho e repleto de platitudes com a seguinte frase:
“E o Brasil vai ficando isolado.”
Sem mais.
Nelson
02/03/2023 - 11h13
Ah, ia me esquecendo do povo palestino. Durante quase 80 anos os sionistas de Israel vêm mantendo seus coturnos nos pescoços dos palestinos, reprimindo, prendendo, torturando, matando, invadindo e roubando suas terras e riquezas. E qual a reação desses mesmos órgãos da mídia hegemônica e, com raras e honrosas exceções, todos os seus comentaristas?
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Os mesmos que se derretem em compaixão pelo povo ucraniano se limitam a fazer divulgações rápidas, bem tangenciais, para logo em seguida se esquecerem dos crimes dos sionistas israelenses.
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Na verdade, quando fazem a divulgação dos crimes do sionismo, ainda dão um jeito de inocentar os sionistas fazendo-os de vítimas enquanto procuram pintar os palestinos como virulentos terroristas.
Nelson
02/03/2023 - 11h08
O nível de apodrecimento moral, corrupção por assim dizer, dos incensados governos ditos democráticos da Europa Ocidental se revela cada vez maior.
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Qual cãezinhos amestrados, obedecem caninamente ao governo dos EUA e estão dispostos a derreter as economias de seus países e desgraçar a vida de seus povos por quê? Ora, qual a explicação para tamanha subserviência e sabujismo que não seja o “bom e velho” suborno que devem ter recebido do Sistema de Poder que domina os Estados Unidos?
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Uma vez imersos em tamanho apodrecimento moral, governantes desse naipe sempre vão recorrer ao cinismo e à hipocrisia desmedidos para sustentar suas insustentáveis posições.
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Estão a entupir a Ucrânia com armas, já há pelo menos oito anos – totalmente em desacordo à vontade da imensa maioria dos ucranianos, é preciso frisar – e querem, cinicamente, ditar ordens de que outros países não têm o direito de fazer o mesmo do lado russo.
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Enquanto isso, os órgãos da mídia hegemônica, cinicamente também, retomaram com toda força sua tentativa de lavar as mentes de milhões com reportagens em que se mostram enternecidos com a situação vivida pelo povo ucraniano.
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Seletividade abjeta, pois nunca demonstraram compaixão para com os milhões de indonésios, vietnamitas, hondurenhos, nicaraguenses, salvadorenhos, guatemaltecos, iraquianos, afegãos, sírios, líbios, e tantos outros cidadãos do mundo, que morreram assassinados ou tiveram suas vidas e famílias destroçadas pelos morticínio sem fim perpetrados pelo Sistema de Poder que domina os EUA.
EdsonLuíz.
02/03/2023 - 10h36
O filho chora e a mãe não vê!
Tudo é guerra:: o Brasil acaba de ter impedida a exportação de carros de guerra (tanques(Guarany) para as Filipinas.
Tudo é guerra!
Só não tem guerra se não houver guerra!
▪Mas ainda há idiotas que as começam e também os que abusam tanto de seu próprio povo ou de grupos étnicos inseridos em seus países que obrigam a intervenção de quem precisa ter responsabilidade pela ordem e por alguma justiça e proteção aos mais fracos ou fragilizados. Mas o mundo, por cegueira ideológica não contribui muito para solução e até há muitos que apoiam os abusadores.
Líbia, Iraque, Afeganistão e kosovo(Sérvia) são exemplos de necessidade de intervenção de caráter humanitário um pouco mais recentes.
Quem são os provocadores desprezíveis e mal-intencionados?
▪Para mim, quase sempre a Rússia!
Agora, com o abuso da Rússia na Ucrânia, o enfrentamento à barbárie que ameaça o mundo democrático está exigindo um esforço redobrado dos países progressistas para dar condições de a Ucrânia responder aos abusos, e ainda têm que dosar as armas com que a Ucrânia resiste, devido à repetida chantagem que Vladimir Putin faz, ameaçando com o uso da bomba atômica.
Mesmo essa chantagem com arma nuclear desse autocrata pusilânime que é o Putin não levam outras forças bárbaras (mas que até se fingem de democráticas e progressistas) existentes em países como o Brasil a fazerem autocrítica de suas posições retrógradas, interromperem o apoio a antiprogressistas como Rússia, Cuba, Irã, Correia do Norte e Venezuela e se converterem verdadeiramente ao progressismo e à democracia.
●Agora, não faz uma semana, o Brasil está sofrendo as consequências de um posicionamento de Lula e do PT à Rússia e a Putin, apoio escancarado pelo PT e mentirosamente disfarçado por Lula.
▪Lula e o PT não enganam ninguém, e a luta para garantir os valores progressistas contra a barbárie na Ucrânia é tão dramática que obriga os progressistas do mundo a tomarem medidas contra quem se nega a colaborar com o lado dos valores da liberdade e da democracia.
O Brasil, em 2021, recebeu uma encomenda das Filipinas de 28 tanques de guerra Guarany, que são fabricados aqui em parceria com a fábrica italiana IVECO e que custam uns R$5.500.000,00 cada unidade. Esta encomenda seria entregue agora.
No carro de guerra Guarani há componentes de origem alemã.
A alemanha acabou de vetar a exportação dos tanques Guarani como resposta à falta de colaboração de Lula com o mundo livre para garantir a construção dos valores progressistas na Ucrânia e no leste europeu.
▪Bolsonaro apoiava Putin e outros autocratas e isolava o Brasil!
▪Lula apoia os interesses de Putin e de outras ditaduras e isola o Brasil.
Lula!
Quem perde com o obscurantismo de Lula e Bolsonaro não é só o mundo livre, Alemanha, França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Austrália, Correia do Sul, Suécia, Finlândia…
O Brasil perde também!
▪Ou alguém acha que essa postura obscurantista do Brasil não teve consequências durante o governo Bolsonaro e que terá agora, no governo Lula, como já está tendo, se ele insistir em alinhar a sua política a ditaduras e a autocracias?
Esse opção pelos abusadores e ameaçadores do progressismo teve consequências com Bolsonaro e já está tendo com Lula.
A maior parte das consequências nós não vimos e não veremos, mas apoiar ditadores terá consequências. Algumas vezes a consequência é não chegar ao Brasil algum insumo importante para pesquisa, outras vezez é algum elemento eletrônico sensível que não vem.
E o Brasil vai ficando isolado.