Na noite desta segunda-feira, 28, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), garantiu que a Petrobras tem um “colchão” para ser usado a fim de controlar o preço da gasolina. Como se sabe, a pasta decidiu pela volta dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol. O objetivo é manter em R$28,9 bi a previsão de arrecadação em 2023.
Até o momento, o ministro Haddad não divulgou o valor desse “colchão”, mas declarou que a petrolífera não teria de reformular a sua política de preços, chamada de PPI. Os detalhes serão divulgados na manha desta terça-feira, 28, pelo próprio Haddad e com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“(Uma contribuição) dentro do PPI significa respeitar o PPI. Significa que a atual política de preços da Petrobras tem um colchão que permite aumentar ou diminuir o preço dos combustíveis e ele pode ser utilizado”, disse.
Vale lembrar que o fim dos subsídios aos combustíveis é um dos itens do plano apresentado pelo ministro para reverter o rombo nas contas públicas em 2023, previsto em R$231,5 bi. Logo no início do governo, Haddad afirmou que o Planalto “não aceitará” um rombo dessa magnitude.