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Governo retomará impostos sobre combustíveis cobrando mais da gasolina

Redução de tributo concedida por Bolsonaro não será prorrogada pelo governo de Lula Publicado em 27/02/2023 – 18:47 Por Vinicius Konchinski Brasil de Fato – Curitiba (PR) Brasil de Fato — O governo federal decidiu não prorrogar a redução de impostos sobre combustíveis concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano eleitoral. A decisão foi […]

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José Cruz/Agência Brasil

Redução de tributo concedida por Bolsonaro não será prorrogada pelo governo de Lula

Publicado em 27/02/2023 – 18:47

Por Vinicius Konchinski Brasil de Fato – Curitiba (PR)

Brasil de Fato — O governo federal decidiu não prorrogar a redução de impostos sobre combustíveis concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano eleitoral. A decisão foi confirmada nesta segunda-feira (27) pelo Ministério da Fazenda, após um dia de reuniões entre membros do alto escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com o fim da desoneração, a União voltará a arrecadar cerca de R$ 29 bilhões em tributos sobre a gasolina e o etanol. Os recursos fortaleceram o esforço do novo governo para reforçar os cofres públicos para o custeio de investimentos e programas sociais.

A volta da cobrança dos impostos federais, porém, tende a encarecer os dois combustíveis ao consumidor a partir de quarta-feira (1º). O litro da gasolina, que custa em média R$ 5,07 no país, pode subir até R$ 0,70. Já o etanol, que custa R$ 3,80, pode subir R$ 0,24.

Esses aumentos, contudo, dependem do fim de estoques de combustíveis em postos e também do repasse integral da reoneração pela cadeia de abastecimento. Depende também da retomada das alíquotas integrais dos impostos, o que ainda não está confirmada.

O novo governo afirmou que pretende cobrar alíquotas mais baixas sobre o etanol –combustível menos poluente e renovável. Por outro lado, deve passar a cobrar mais impostos sobre a gasolina –combustível fóssil e mais poluente.

Solução eleitoreira

A desoneração dos combustíveis foi concedida pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu último ano de governo com o objetivo de conter a alta dos combustíveis. Naquele momento, Bolsonaro tentava segurar o aumento desses produtos para ganhar força na corrida eleitoral sem ter que mexer na política de preços da Petrobras.

Bolsonaro decidiu que a desoneração terminaria em 2022. Lula tomou posse em 1º de janeiro deste ano. Para evitar que os combustíveis subissem no dia seguinte, editou uma Medida Provisória (PM) prorrogando a desoneração até 28 de fevereiro – ou seja, terça-feira.

Haddad sempre defendeu que a desoneração não fosse prorrogada. Para ele, o dinheiro faria falta para investimentos, pagamento do Bolsa Família, para o Minha Casa Minha Vida.

Por outro lado, pessoas próximas a Lula, como a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, defenderam a manutenção do desconto –pelo menos por ora. Segundo ela, o aumento de preço resultante do fim do desconto puniria consumidores.

Para Gleisi, o ideal é que a desoneração seja mantida pelo menos até abril. Neste mês, devem tomar posse diretores e conselheiros indicados pelo novo governo na Petrobras. A política de preços da estatal poderia então ser revisada. Com isso, os preços cobrados por ela caíram, abrindo espaço para a volta do imposto sem aumento de custo ao consumidor.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ratificou que a solução para o preço dos combustíveis no Brasil está em mudanças na política de preços da Petrobras. “É crucial a necessidade de reformulação do PPI [preço de paridade de importação], conforme promessa de campanha do presidente Lula”, disse.

Dia de reuniões

O presidente da Petrobras, ex-senador Jean Paul Prates (PT), foi um dos que esteve reunido com Lula nesta segunda para discutir a desoneração de combustíveis. Além de Prates, estiveram no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Eles se reuniram pela manhã. Segundo Haddad, a conversa entre todos foi boa, mas a decisão final sobre o assunto ainda não foi tomada naquele momento.

Durante a tarde, o tema combustíveis também foi objeto de estudos no MInistério das Minas e Energia. Também de tarde, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, esteve em reunião com a diretoria da Petrobras.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

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Ugo

28/02/2023 - 09h34

Os bilhões da Lei Rouanet para artistas milionários de algum lugar devem sair….

Saulo

28/02/2023 - 08h25

Aumentaram as despesas E de algum lugar deve sair este dinheiro…

Paulo

27/02/2023 - 22h17

Bolsonaro foi um canalha oportunista, ao desonerar os combustíveis, sabendo que a conta chegaria para o próximo governo – que ele entretanto esperava ser o próprio -, mas impendia, àquelas alturas, ganhar as eleições, a que custo fosse. Taí a conta, sras e srs! Lembra-me o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, que se gabava de ter quebrado o Banespa, mas vencido as eleições, fazendo seu sucessor (Fleury, que depois o renegou, pensando ter vida própria)…

Ugo

27/02/2023 - 19h46

Sem picanha, sem gasolina e com o imposto de renda…kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Tony

27/02/2023 - 19h43

Rindo….kkkkkkkkkkkkkkkkk


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