O professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Elias Jabbour, foi as redes para criticar o voto do Brasil a favor da resolução na ONU que exige a retirada das tropas russas do território ucraniano. O Brasil foi o único país dos BRICS a votar contra a Rússia.
“A Federação Russa foi amplamente derrotada em votação ocorrida no âmbito da ONU. O Brasil, ao contrário dos outros membros dos BRICS, ‘saiu do muro’ e compôs essa maioria. Os problemas são múltiplos deste tipo de voto”, observa o professor.
Para Jabbour, o Brasil não ganhará nada com isso. “O problema é que o Brasil só interessa ao “Ocidente” para este tipo de serviço. Do ponto de vista nacional/pragmático o que este voto agrega? Qual o preço deste voto? O Brasil terá alguma fatia do bolo que Biden está preparando em matéria de política industrial? Não. A Alemanha vai instalar indústrias de ponta no Brasil para fugir dos seus próprios custos de produção? Não. Logo, se não estava em jogo nenhum grande interesse estratégico de nosso país esse voto pode ser paradigmático sobre o futuro das nossas relações exteriores”, prossegue.
“Sinto falta de nossa gramática original em nossas interações com o exterior. Por exemplo, a visita de Lula aos EUA poderia ter sido mais proveitosa se fosse pautada nossa participação no Inflation Reduction Act e não a Amazônia, a democracia e os direitos humanos. Parece que estamos adotando a gramática das ONGs inclusive nesta agenda. Temos um grande problema democrático e ambiental, sem dúvidas. Mas ambas não podem ser a ponta de nossa ação externa. Existe um problema de conceito nessa história de ‘volta do Brasil ao mundo’ que está sendo pela chamada ‘esquerda compatível’. O interesse nacional e o conceito a se realizar é nossa reindustrialização. Espero algo maior durante a visita de Lula à China. Por falar nisso, qual a nossa agenda nacional em relação à China. A Open Society não pode nos entregar esta resposta”, completa.
Anatolio Mamontow
24/02/2023 - 21h52
EdsonLuiz Você se comporta como um cara que só assiste filmes a partir da metade. Você ignora (ou omite) todos os precedentes de agressão da Ucrânia + EUA + Europa contra a Rússia. Aprenda a assistir filmes a partir do começo.
EdsonLuíz.
24/02/2023 - 14h01
Elias Jabour.
Melhor repetir este nome:
ELIAS J-A-B-B-O-U-R.
Certos nomes é melhor guardar, para tomar cuidado com o que eles querem.
■A resolução da ONU que CONDENOU as agressões da Rússia contra o direito e desejo da Ucrânia de ser livre não têm o apoio deste cara (sinto vergonha de citá-lo como professor e raiva por ter que pagar o salário de gente como ele, entregue aos interesses piores da política mundial, os interesses autoritários). Elias Jabour prefere apoiar os abusos e ilegalidades da Rússia contra a Ucrânia e contra vários outros povos dos quais se sente dona.
Os interesses autoritários são completamente diferentes dos interesses de quem defende os valores progressistas, especialmente a Democracia e suas essencialidades, e a defesa do direito dos povos à sua autodeterminação, que esse sujeito, a Gleisi e boa parte do PT e seus puxadinhos são contra, assim como são contra o direito à soberania dos países (direito de nação só superado pelo direito à autodeterminação dos povos).
●É exagero querer guardar o nome desse Elias Jabour por ele defender os abusos da Rússia contra os valores e os países democráticos?
■180 países votaram na ONU a resolução de condenação dos abusos da Rússia contra a Ucrânia
▪Vou listar aqui os 6 países 6 que foram contra o mundo e votaram para apoiar os abusos:
-Coreia do Norte;
-Nicarágua;
-Eritréia;
-Bielirrússia;
-Mali;
-Síria.
(E agora, você ainda acha exagero guardar esse nome:Elias Jabour? Veja ao que e a quais interesses e valores esse professor a quem você paga o salário todo mês se junta!)
Vejam: os abusos da Rússia são tão graves que mesmo algumas ditaduras bem fedorentas, como Cuba e Venezuela, e autocracias ordinárias, como Filipinas e Hungria, não votaram a favor do esfolamento da Ucrânia pela Rússia!
Quem está junto nos interesses e valores com a listinha de países delinquentes que apoiam a Rússia —os 6 listados acima– ou são perversos como os dirigentes desses países ou estão tão grogues de ideologismo que chegam a virar cúmplices de gente perversa.
(Há muito dirigente nacional, incluindo presidentes, que acompanham a Rússia em sua perversidade, mas felizmente só os dessa listinha conseguem fazer seus países endossarem seus interesses malévolos de favorecimento da Rússia).