Na sua fuga para os Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) fez o Governo Federal gastar cerca de R$ 432 mil com diárias para seus assessores, as informações são do Portal da Transparência e que foram publicadas em reportagem do O Globo.
Esse dinheiro, destinado a pagar hospedagem e alimentação dos servidores, extrapola e muito os gastos que outros ex-presidentes costumam gastaram, por ano, com esse tipo de despesa. Vale lembrar que esse valor divulgado ainda é parcial, já que Bolsonaro permanece na Flórida e sem previsão para voltar.
Em 2021, os dados que foram divulgados pelo Planalto, revelaram que os seis ex-presidentes, somados, gastaram R$ 502 mil com diárias. Para se ter uma noção, nos dois primeiros meses fora da presidência, as diárias de seis assessores de Bolsonaro representam 86% desse montante.
Já em 2022, ano de eleições, foram desembolsados dos cofres públicos o valor de R$ 962 mil. Esses gastos foram impulsionados por dois ex-presidentes que foram candidatos: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato a presidência e eleito, e Fernando Collor, que disputou a reeleição ao Senado por Alagoas. Fazendo uma comparação individual, as despesas da equipe de Bolsonaro ultrapassam o montante gasto pelos assessores de todos os seus antecessores.