Fábrica em questão fica na Bahia e foi desativada em janeiro de 2021, trazendo à região grande dificuldade econômica, uma vez que acabou com 4,8 mil empregos formais.
Publicado em 20/02/2023 – 17:06
Por Redação – Agência Brasil China – Diário de Notícias
Agência Brasil China — A montadora norte-americana, que também incluía bases nos municípios de Taubaté (SP) e Horizonte (CE), foi desativada em janeiro de 2021, e a ideia dos chineses é utilizar o espaço e o maquinário para produzir carros elétricos, segundo a revista Veja.
Camaçari é a quarta cidade mais populosa da Bahia e um importante polo industrial no Nordeste. A saída da Ford teve impacto brutal sobre a arrecadação tributária, a circulação de dinheiro e a atividade econômica do município, portanto, caso o governo Lula consiga levar a negociação adiante, será uma grande conquista para gestão sem nem mesmo chegar ao meio ano de mandato.
Segundo a mídia, Lula se equilibrará entre os interesses de duas potências que cada vez mais são observadas como opostas: Estados Unidos e China. No Palácio do Planalto, a missão oficial a Pequim, principal parceria comercial do Brasil, é tratada como estratégica.
De acordo com um ministro ouvido pela revista, “o Lula não está preocupado com a repercussão nos Estados Unidos dessa missão à China. Ele é pragmático e fala com todo mundo”.
O próprio chanceler Mauro Vieira, em recente entrevista, disse que a ida do presidente ao país asiático é “um sinal político“, conforme noticiado. Na viagem, há expectativa de acordos importantes nas áreas de agronegócio, infraestrutura e tecnologia.
EdsonLuíz.
23/02/2023 - 15h13
O Brasil precisa se colocar para produzir o próprio carro elétrico.
Uma iniciativa de ter uma marca brasileira de carros não deve implicar em criar reserva de mercado ou criar impecílios a que fábricas estrangeiras venham a se instalar aqui, mas nós temos que passar a desenvolver nossa própria tecnologia.
Não é com delírios irrealizáveis de ciscar para onde ainda não podemos, como a complexidade tecnológica de depurar e orientar moléculas de cristais para fazer semicondutores que nos reindustrializaremos. Temos que avançar naquilo para o que temos designe, capital humano, tecnologia de material e mercado suficiente para sermos competitivos.
Produzir Carro Elétrico com uns 60% de tecnologia nacional é uma fronteira industrial possível para o Brasil.
E é uma fronteira que pode nos levar a um dia pesquisar semi-condutores sem que isso seja um delírio.