Hoje a coluna do jornalista Ricardo Noblat revelou aquilo que todos nós suspeitávamos: golpistas fugiram do acampamento do QG do exército em Brasília por orientação de militares.
Uma matéria da jornalista Marina Dias para o jornal norte-americano, The Guardian já revelava que o então comandante do exército, Júlio Cesar teria discutido com o ministro da Justiça Flavio Dino, o motivo? O general não queria que os golpistas que arrebentaram a Esplanada e montavam bombas na porta do exército não fossem presos naquela noite.
Essa guarida que os militares forneceram aos criminosos jamais ocorreria sem chancela do alto comando. Ou então os generais teriam que admitir que perderam o controle das suas tropas. Se ocorreu é porque eles chancelaram isso.
O alto comando chancelou a nota do dia 11 de novembro do ano passado que estimulava os acampamentos. Os comandantes de quartéis de todo o país deram apoio logístico e material aos acampados. Fizeram isso sem chancela da cúpula ou fizeram por que sabiam que estavam respaldados.
E vou mais além!
Por qual motivo o general Tomás Paiva, hoje tido como legalista, não removeu os acampados que estavam na frente do comando militar do sudeste, que estava sob o seu comando?
Vale lembrar que Tomás era da cúpula quando a nota do dia 11 foi publicada, ele foi contra a nota delinquente? Acho difícil, Tomás ajudou o decrépito general Vilas Bôas na infame série de tweets que ameaçava o Supremo Tribunal Federal.
Eu quero saber se o governo federal terá coragem de responder essas perguntas. Os fatos estão na mesa e os criminosos livres e fardados. Até quando viveremos sob a ameaça do verde-oliva e do fuzil?!
Manoel Almeida
14/02/2023 - 06h03
Nos civis temos bastante culpa nisso.
De uns tempos pra cá virou moda eleger militares para cargos políticos, e muito deles ainda vão para o congresso fardados.
Elegemos oficiais a vereadores, deputados, senadores.
Vcs acham que esses caras que nunca tiveram envolvidos com políticas vão fazer políticas públicas?
E claro que não, o que essa gente quer é ter mais poder.
Por isso fletar com o golpe virou moda, por isso o exército aceitou aquela patuscada na frente dos quartéis enquanto eles investigavam as urnas para tentar algum argumento ou alguma possível prova para estabelecer a famosa intervenção militar e mesmo que eles cumprissem a constituição estabelecendo novas eleições, para que os outros países aceitassem a eleição no Brasil.
Muitos candidatos civis já teriam até mesmo sido presos e estariam fora da polícia.
E quem vocês acham que ia ganhar as eleições para governar o país???????
Aí mesmo mo seu bairro um líder comunitário, um conselheiro tutelar que luta por você se candidata a vereador.
Você vota nele ou no sargento, tenente ou capitão fulano?
João João Junior
12/02/2023 - 12h06
Tinha de ficar fazendo faxina e pintando meio fio, que é a atual missão institucional… No mais é só embuste!
Ricardo Ruiz
11/02/2023 - 20h27
“Uma matéria da jornalista Marina Dias para o jornal norte-americano, The Guardian […]”
Desculpe, o The Guardian, é jornal inglês. Seria uma sucursal?
“O general NÃO queria que os golpistas que arrebentaram a Esplanada e montavam bombas na porta do exército NÃO fossem presos naquela noite.”
Se ele não queria que não fossem, significa que ele queria que fossem. É isso?
Se isto for, não há o que comentar, estou certo?
Xuxo
11/02/2023 - 18h06
Essa tara dos petralhoides com as forças armadas não é por acaso…
Cuba, Nicarágua, Venezuela e outras porcarias saio que são porque os respectivos ditadores tem apoio das forças armadas.
Aliás, Cuba não sei nem se tem forças armadas mais, talvez seja por isso que os imundos gostariam que as brasileiras fossem extintas…
Saulo
11/02/2023 - 17h55
Queria saber onde foi esse tal de “golpe” pois eu não vi nenhum.
Eu não vi um sequer militar indo em lugar nenhum com fuzil na mão.
Alguém viu ? Que dia e que horas foi ?
Fred Mello
11/02/2023 - 10h10
Greve geral para esses militares sairem
Fred Mello
11/02/2023 - 10h09
Cocômando do exército está bem servido, cambada de covardes, eles tem medo de perder controle se os militares de baixa patente saírem dos quartéis, pois são o povo de farda
EdsonLuíz.
11/02/2023 - 10h02
Militares que pactuaram, que foram cúmprices ou mesmo que apenas tenham se omitido nos episódios de vandalismo do dia 08/01 têm que ser punidos sim.
No Brasil as cpisas estão assim:
▪Generais ilegais não sofrem punição…
▪Políticos corruptos são condenados, mas as medidas punitivas são anuladas sem que seja anulada sua condenação como corruptos e o corrupto pode até ser candidato a presidente e se eleger…
■Qual General vai confiar e respeitar Presidente da República corrupto?
■Qual Presidente da República vai confiar e respeitar General golpista?
●Que País e que Democracia nós vamos conseguir fazer não punindo nossos delinquentes e ainda lhes dando poder?
Mas o cidadão que rouba auguma coisa por premência, porque está desempregado por causa dos desequilíbrios econômicos criados pir ex-presidentes que forçaram a baixa de juros artificialmente e geraram a maior recessão deste país e/ou ampliaram gastos extra orçamentários para se dizerem competentes, fazendo dívidas e fodendo com o país, esse peqieno cidadào que rouba alguma coisa por premência fica mofando na cadeia*
E tem fanático apoiador de Lula, por exemplo, que é um desses corruptos impunes e cheios de poder, que quando eu denuncio a impunidade de Lula ele me chama de MORALISTA. Pode?.
William
11/02/2023 - 09h57
O crime não é ilegal se for vermelho, pode até ser candidato a Presidência da República e ser eleito nesses paisescos que mais parecem com lixões a céu aberto.
Lucilia
11/02/2023 - 08h42
O papel das Forças Armadas deveria ser o que está escrito na Constituição. Deixaram de cumprir esse papel na Amazônia que está tomada por garimpeiros, traficantes, bandidos, lesando nosso patrimônio e foram ocupar cargos de civis sem ter a devida formação para os mesmos. Precisam parar de querer o poder e almejar golpes.