Medida foi proposta pela bancada feminina da Alesp
Publicado em 10/02/2023 – 11:07
Por Agência Brasil – São Paulo
Agência Brasil — O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou o projeto de lei (PL) Menstruação sem Tabu, que previa a distribuição de absorventes gratuitos em escolas, presídios e para pessoas em situação de vulnerabilidade no estado. O PL 1177, de 2019, foi proposto pela bancada feminina da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e aprovado no final do ano passado.
“O PL buscava acesso a absorventes higiênicos não só em lugares públicos, mas onde realmente precisam estar. A falta de informação e de recursos para enfrentar a menstruação pode causar traumas e constrangimentos desnecessários, e é por isso que esse projeto era tão essencial”, apontou em nota a deputada estadual Marina Helou.
A proposta ampliava o impacto da política pública que existia parcialmente com a distribuição de absorventes em escolas do estado. Esse foi um dos argumentos para o veto do governo estadual.
“O Programa Dignidade Íntima também promove a formação dos profissionais da escola e estudantes a respeito da pobreza menstrual e saúde da mulher, assim como o acesso à informação sobre e higiene menstrual, por meio de ações ou campanhas educativas”, diz o texto do veto.
A justificativa do governo, publicada no Diário Oficial, também pontua que o projeto prevê a adoção de mecanismos de renúncia fiscal pelo estado, para redução do preço dos absorventes higiênicos aos consumidores finais, mas não foi feita a estimativa do impacto orçamentário e financeiro decorrente da medida.
Além de Marina Helou, o projeto era assinado por deputadas de diferentes espectros políticos: Delegada Graciela, Janaina Paschoal, Beth Sahão, Edna Macedo, Leci Brandão e Patrícia Gama.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), uma entre dez estudantes no mundo tem dificuldades para manter a higiene íntima, com impactos importantes na vida escolar. Além disso, pelo menos 500 milhões de meninas e mulheres no mundo não conseguem ter um período menstrual seguro e higiênicos por falta de apoio e recursos.
Edição: Valéria Aguiar
Paulo
10/02/2023 - 18h48
Mandou bem, o tal Tarcísio! Pouco a pouco, as mulheres vão emplacando mais e mais benefícios que têm, naturalmente, que ser pagos por alguém. Adivinhem quem?
Enquanto isso, os cavaleiros brancos garbosamente desfilam em seus cavalos alados…
Jhonatan
10/02/2023 - 16h19
O pai que não compra absorventes para a própria filha é um sem vergonha.
Quem tem vergonha na cara trabalha até de domingo se for preciso para comprar absorventes para a própria filha.
É tudo um se fazer de coitados, de compartilham que não querem assumir responsabilidade pois sabem que antes ou depois vem alguém… é tudo calculado.
Já pensaram se e os brasileiros começassem a serem responsabilizados pelo que fazem e virar gente….
Os brasileiros gostam é de elementos como Lula, gostam e se encontram naquele jeitinho de pseudo expertalhao, de malandro bananeiro que de uma forma ou outra consegue se desvencilhar das pilantragens… não é ?
Conhecemos bem os brasilioides, enchergamos de longe os Pilantras….
Saulo
10/02/2023 - 16h01
É sempre a mesma palhaçada, inventam despesas sem dizer quem vai pagar.
William
10/02/2023 - 15h58
Comprar absorventes, roupas e calçados para as filhas e filhos é tarefa mínima, basica de qualquer pai de família.
Qualquer pai que tenha dóis dedos de cabeça (ou não tenha problemas com droga ou álcool) cospe o sangue para comprar isso para os filhos e quem não faz é porquê não quer.
Para comprar a cerveja o dinheiro sempre aparece, para cuidar dos filhos só se for obrigado e isso é proposital não é nada por acaso. Deixam os filhos passar necessidades até eles contar para a vó ou a tia que vai no mercado e compra…ia vi isso muitas vezes e todo mundo também já viu.
Por falta absoluta de civilidade dos brasileiros tudo acaba se tornando um problema e um custo para a coletividade, um buraco preto que engole tudo e faz do Brasil o que é.
Os brasileiros que são uma raça de canalhas sem vergonha que vivem como animais.
EdsonLuíz.
10/02/2023 - 14h53
Eu concordo completamente que quem veta simplesmente por vetar um projeto como este, que confere dignidade a inúmeras pessoas sem acesso a medidas de higiene necessárias…
…deveria MENSTRUAR litros…
…e umas duas vezes ou mais por mês…
…para deixar de ser imbecil e não negar que o poder público confira dignidade a quem precisa.
●Mas, antes de eu formar um mau juízo do governador paulista Tarcísio Não Sei de Quê —juízo que eu já ia formando talvez apressadamente—, preciso verificar uma pontinha da notícia que trás este mesmo post, de que no projeto penduraram uns “jabutizinhos” de dar renúncia fiscal na comercialização de absorventes (5° parágrafo do texto deste post).
▪A iniciativa louvável é a de conferir dignidade a quem precisa e não a de beneficiar com renúncia de imposto os que não carecem de dignidade nessa questão.
Mas se em pouquíssimo tempo o governador Tarcísio não conformar o projeto aos objetivos dignos e implementá-lo, VOU FAZER MAU JUÍZO DELE, SIM!
Ronei
10/02/2023 - 13h07
Até hoje eu nao entendì porque os brasileiros fazem filhos e nao cuidam…
Se nem os absorventes para as proprias filhas os pais conseguem dar fazem filhos por qual motivo ?
Os animais ensinam aso filhos como sobreviver, caçar, etc…os brasileiros nada.
Os jogam no mundo pouco mais que crianças (quando nao é no colo de outras pessoas) e que se virem.
Mais da metade dos problemas cronicos do BRasil vem de dentro de casa, se os brasileiros começassem a se comportar e evoluir como gente e nao como animais em 40 anos talvez melhoraria alguam coisa nesse fim de mundo….duvido fortemente.
Gilberto Alves
10/02/2023 - 13h04
Homem deveria menstruar só assim esse imbecil entenderia a situação. Esse imbecil teve uma mãe que menstruava.