Na esteira dos desdobramentos dos ataques do dia 8 de janeiro, tivemos a queda do General Júlio César de Arruda, entre as várias acusações de dar guarida aos golpistas e acampados, a pá de cal da sua permanência no comando do exercito brasileiro foi a promoção do Coronel Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e suspeito de envolvimento em diversos escândalos.
Na época fontes do governo afirmaram que a insistência do general Júlio César em promover o controverso militar teria irritado o presidente Lula, terminando com a sua exoneração.
Porém, em uma coletiva com jornalistas após uma reunião de José Múcio, Ministro da Defesa, com generais e o vice-presidente Geraldo Alckmin, Múcio disse que foi Cid que optou por não ser promovido, contradizendo o que havia sido informado na ocasião.
Segundo o Ministro, o adiamento da promoção partiu do próprio militar e ainda completou dizendo que posteriormente ele poderia sim ser promovido e até mesmo poder ter o comando de tropas.
Caso Múcio esteja falando a verdade, por qual motivo Júlio Cesar queria insistir na promoção de um militar que, aparentemente, não queria ser promovido? E mais, se não foi o pivô da sua exoneração, qual seria o verdadeiro motivo? A defesa dos acampados após os ataques ou o atrito que teve com o Ministro da Justiça, Flávio Dino e com o secretário Ricardo Cappelli?
Alguém mentiu. E por qual motivo mentiu?
Veja o vídeo com a coletiva:
Evaldo
08/02/2023 - 22h00
Esse cidadão não vale nada, bozoloide de carteirinha