Nesta segunda-feira, 30, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ordenou uma investigação de possível crime de genocídio de indígenas e de desobediência de decisões judiciais por parte de integrantes do governo Bolsonaro.
A decisão de Barroso foi tomada após a grave situação humanitária do povo Yanomami, em Roraima. Por segurança da investigação, os nomes desses integrantes do governo anterior não foram divulgados.
O magistrado também ordenou que o governo Lula garanta a retirada de garimpos ilegais em sete terras indígenas e estipulou um prazo de 30 dias para um novo diagnóstico dessas comunidades, contendo o planejamento e cronograma de execução das medidas cabíveis em favor da proteção dos indígenas.
No despacho, Barroso diz que os dados apresentam um “quadro gravíssimo e preocupante, sugestivo de absoluta anomia (ausência de regras) no trato da matéria, bem como da prática de múltiplos ilícitos (crimes), com a participação de altas autoridades federais”.
Na sequência, o ministro diz que o dados também apresentam “um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.
carlos
31/01/2023 - 15h25
A damares goiaba, achou que na hora que entendesse, poderia desviar pra igreja e enganar, a todo mundo genocídio e crime internacional.
Jonathan
31/01/2023 - 12h23
Quem garimpa ou cobra para outros poder garimpar sao os proprios indios.
Parar de viver da floresta e começAram a mexer com outras coisas e agora alguns estao nessa situaçào de transiçào.
Natalia
31/01/2023 - 10h17
O que tem de gente que acha que o o governo é uma especie de tutor ou um caixa eletronico sem fundo nesses piasecos de quarto mundo nao é brincadeira.
Paulo
30/01/2023 - 22h08
Ação e omissão criminosas foi tudo o que não faltou no Governo Bolsonaro. Eu mesmo sou vítima de uma dessas ações…