Na manhã desta sexta-feira, 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez sua primeira reunião com os governadores e garantiu que haverá financiamento dos bancos públicos a ‘obras dos sonhos’ de cada estado.
“Queremos ouvir quais são as coisas que vocês consideram prioritárias nos estados de vocês. Cada governador ou governadora já tem uma demanda, tem na cabeça aquilo que pretende fazer. Nós não temos o orçamento que desejávamos, foi feito pelo governo anterior”, disse.
“Nós começamos a governar o Brasil antes de tomar posse porque tivemos que articular uma PEC por conta de complementação do orçamento do ex-presidente, que não tinha colocado dinheiro suficiente para pagar as coisas que já tinha compromisso de pagar. Essa PEC vai nos permitir fôlego para cumprir os compromissos sociais que tínhamos assumido durante a campanha”, prosseguiu.
“Mas nós sabemos que tem obra que vocês também consideram prioritárias. Cada governador ou governadora tem uma obra na cabeça que é a obra dos seus sonhos, a principal para o estado, para uma região. E nós queremos compartilhar com vocês a possibilidade de repartir o sacrifício de uma obra dessa”, avaliou.
Lula também disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai fazer os aportes necessários para as obras estaduais e usou o exemplo do Banco do Nordeste.
“Pretendo fazer com que o BNDES volte a ser um banco de desenvolvimento, e para ser um banco de desenvolvimento ele tem que ter paciência e competência de, se for necessário, emprestar dinheiro para que governadores possam concluir obras consideradas inevitáveis para o estado. É esse o papel do BNDES, foi no meu governo e voltará a ser, um banco de desenvolvimento. O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com investimentos para pequenas e médias empresas, grandes empresas, governadores e prefeitos”.
“O Banco do Nordeste há muito tempo não consegue emprestar dinheiro para governador, e nós vamos garantir que o Banco do Nordeste volte a emprestar dinheiro para governador. Se o governador estiver com as contas bem equilibradas, que possa fazer dívida. Não há porque o governo federal, através dos bancos públicos, facilitar com que esses governadores tenham acesso a recurso para fazer as obras que são consideradas importantes para cada estado”.
Walfredo Ferreira da Silva
28/01/2023 - 19h47
É Impressionante como a maioria dos brasileiros são , quando no governo anterior se falou em obras
no Brasil ? não existe uma grande obra de Bolsonaro . Aí , entra um que no primeiro mês já fala em
retomar obras paradas que vai fazer com que se produza empregos , em todos os níveis , seja nas
fábricas fabricando a matéria prima e na própria obra a ser feita , aí vem se criticar , tenha santa
paciência , nê , Jonathan ?
carlos
28/01/2023 - 11h29
Se tiver foco dar pra fazer nos estamos acostumados a conviver com políticos eu vi com esses olhos que a terra há dr comer em dois impeachment a maioria do dos deputados entre aspas, os parlamentares dizer com toda a vênia, em nome do meu da minha mãe dos meus enfim da minha família, enfim o a exceção era não falar na família, mas ninguém prá trabalhou pra criação de leis por que nos sabemos que funciona assim no Brasil, por que eu vi um deputado que disse que não iria assistir o jogo do Brasil pq não podia comprar um televisor isso é de hipócrita tão grande que dá vontade de vomitar.
Paulo
27/01/2023 - 20h11
É, parece que a moda de emular o “orçamento secreto” não para. Distribuindo dinheiro aos governadores, Lula lava as mãos, se houver corrupção ou desvio desses recursos, ao tempo em que os coloca todos num cercadinho e exige apoio incondicional. É a nova estratégia, ao que tudo indica, para gerir o presidencialismo de coalisão.
E, da mesma forma, esses empréstimos ofertados aos cucarachos pelo BNDES. Isso certamente vai implicar em colocar os cucarachos também no cercadinho. Se a esquerda não fosse, por natureza, internacionalista, eu diria até que é um excelente método geopolítico de dominação.
Hum…
Jonathan
27/01/2023 - 11h50
O Brasil é uma maquina perfeita para produzir miseria e mortes por tanto é obvio que os “investimentos” se tornarao mais dividas publicas.