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Dino: Proposta de criação da Guarda Nacional está pronta

Agência Brasil – O governo federal deve apresentar, nos próximos dias, a proposta de criação de uma Guarda Nacional permanente e de segurança pública para proteger os prédios públicos federais em Brasília e atuar em operações especiais em terra indígenas, área de fronteira, unidades de conservação e apoio à segurança dos estados. A informação é […]

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Imagem: Agência Brasil

Agência Brasil – O governo federal deve apresentar, nos próximos dias, a proposta de criação de uma Guarda Nacional permanente e de segurança pública para proteger os prédios públicos federais em Brasília e atuar em operações especiais em terra indígenas, área de fronteira, unidades de conservação e apoio à segurança dos estados.

A informação é do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista exclusiva a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na noite desta quarta-feira (25), em Brasília. Ele disse que a proposta de criação da nova corporação federal foi um pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e deve substituir a Força Nacional de Segurança, criada em 2004, no primeiro mandato de Lula.  

“Ele [presidente] acha que a Força Nacional, como algo temporário, não cumpre o papel adequado. Ele próprio pediu a redação. Nós redigimos, está pronta. Será uma instituição dedicada à segurança das áreas cívicas, mas poderá atuar em áreas de fronteira, territórios indígenas e unidades de conservação. 

Será parecido com a Força Nacional, mas com comando próprio, com cultura, enfim”, afirmou.

O ministro descartou qualquer ideia de federalizar a Segurança Pública do Distrito Federal, que continuará sob o comando do governo local. No entanto, a defesa de áreas sob jurisdição da União – como a Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes e residências oficiais, entre outros pontos sensíveis da capital – passaria a ser atribuição da Guarda Nacional.

A ideia é que seja uma corporação civil, mas de caráter ostensivo, com ingresso por meio de concurso próprio. Atualmente, o contingente da Força Nacional é recrutado de forma episódica a partir de agentes que atuam em diferentes polícias do país.   

“Vai que, em algum momento, haja um governador extremista no Distrito Federal. Então, a segurança do Congresso, do Supremo, do Palácio do Planalto, ficaria submetida aos problemas da política local? Não pode. E esse é um erro que agora o presidente Lula quer corrigir”, argumentou. 

Outras medidas

Além da criação da Guarda Nacional, que está no centro das propostas do chamado Pacote da Democracia, o governo federal deve sugerir mudanças legais para criminalizar condutas na internet que configurem a prática de atentado contra o Estado Democrático de Direito. 

“Ninguém pode instalar um quiosque em um shopping center e ensinar a fabricar uma bomba. Por que pode na internet? Então, terrorismo e crimes contra o Estado Democrático de Direito não podem ser mobilizados na internet”, afirmou o ministro da Justiça.

Outra medida é o aumento da pena para quem organizar e financiar atos golpistas e antidemocráticos, como os que ocorreram em Brasília no último dia 8 de janeiro. 

Relatório da intervenção 

Flávio Dino também adiantou algumas conclusões do relatório final da intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF). O documento ainda será detalhado ao ministro pelo interventor, Ricardo Cappelli, e depois apresentado aos chefes dos Três Poderes.

“Temos alguns resultados que mostram que houve omissões gravíssimas, no planejamento e execução do sistema de segurança pública por parte do Distrito Federal, e é isso que vai ser apresentado à sociedade, para que, no momento próprio, o Poder Judiciário defina as punições cabíveis àqueles que falharam, erraram ou cometeram crimes”, afirmou.

A intervenção federal no Distrito Federal vai durar até o próximo dia 31 e, a partir de fevereiro, o governo distrital volta a gerir a segurança pública na cidade. Na tarde desta quarta-feira (25), a governadora em exercício do DF, Celina Leão, apresentou o delegado Sandro Avelar como futuro secretário de Segurança Pública da capital do país

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Comentários

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Mandrake

26/01/2023 - 10h18

Um ministro da segurança publica um pouco mais agil mentalmente que este (que tem claros problemas de sonolencia) teria evitado o que aconteçeu, isso é obvio.

Paulo

26/01/2023 - 09h13

É compreensível que Lula tenha perdido a confiança nas Forças de Segurança, tanto militares quanto civis. O que aconteceu no último dia 08 foi gravíssimo, e, até então, inimaginável. Ainda ontem reportagem no JN demonstrava a omissão espantosa da PM do DF, no episódio de invasão do STF (Na verdade sabemos que foram omissos do começo ao fim, em todas as invasões). Agora, dado o que ocorreu na Venezuela, com a cooptação das FFAA e submissão aos interesses ditatoriais de Maduro, com a ingerência de militares cubanos, é preciso verificar o possível aparelhamento dessa futura GN. Menos mau que sejam concursados, mas isso ainda não garante tudo, basta ver o que servidores concursados, em áreas de RH, fizeram na gestão Bolsonaro/Porco Guedes, ao procrastinar aposentadorias, submetendo-se a ditames de superiores de dentro e de fora do serviço público, em atitudes de omissão criminosa, quando se sabe que a estabilidade nos cargos foi instituída exatamente para que resistissem a ordens manifestamente ilegais, o que não foram capazes de fazer…

Kleiton

26/01/2023 - 08h31

Mais uma coisa inútil para os brasileiros bancar.

Pagar dezenas de pessoas para ficar o dia inteiro olhando no vazio o dia inteiro.


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