Nesta terça-feira, 24, o PL disse que o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), cometeu abuso de poder econômico e utilizou o esquema de caixa dois durante a campanha ao Senado, pelo Paraná.
A sigla, comandada por Valdemar Costa Neto, fez a denúncia junto a Justiça em 23 de dezembro, que ficou sob sigilo até 17 de janeiro. As informações são do colunista Rogério Gentile, do UOL.
Na ação, o PL alega que “o que se inicia como uma imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas, passa pelo abuso de poder econômico e termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral”.
A legenda também diz que houve “desequilíbrio” na disputa ao Senado devido ao “abuso de poder econômico” da campanha do ex-juiz parcial, fazendo com que ele tivesse mais chances de vencer. Vale lembrar que Moro se elegeu com 1,9 milhão de votos (33,5% dos votos totais), ficando à frente de Paulo Martins (PL) que tirou 1,7 milhão de votos (29,1%).
Ainda na ação, o PL diz que Moro ter anunciado sua pré-candidatura ao Planalto pelo Podemos foi uma forma de driblar a lei eleitoral e o limite de gastos na campanha para o Senado.
Segundo o partido, Moro torrou pelo menos R$ 6,7 milhões com a pré-campanha e a campanha, respectivamente. Vale lembrar que o máximo permitido para campanha ao Senado é de R$ 4,4 milhões.