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Deputados condenam tragédia humanitária dos Yanomami e acusam governo anterior de genocídio

Parlamentares condenaram nas redes sociais, nesta segunda-feira (23), a situação vivida pelos povos indígenas Yanomami em Roraima. Cerca de 570 crianças, além de adultos, morreram nos últimos quatro anos por fome, desnutrição e outras doenças que poderiam ser tratadas, como malária. O Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para enfrentar a calamidade sanitária. […]

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Imagem: Reprodução

Parlamentares condenaram nas redes sociais, nesta segunda-feira (23), a situação vivida pelos povos indígenas Yanomami em Roraima. Cerca de 570 crianças, além de adultos, morreram nos últimos quatro anos por fome, desnutrição e outras doenças que poderiam ser tratadas, como malária. O Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para enfrentar a calamidade sanitária.

No Twitter, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) afirmou que houve 21 pedidos de socorro ignorados pelo ex-presidente. “A situação encontrada em Roraima já havia sido denunciada mais de uma vez por ativistas e lideranças indígenas ao governo Bolsonaro, mas nenhuma providência foi tomada”, lembrou.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) cobrou punição para os culpados pelas mortes, doenças e destruição nas terras Yanomami. “Suspeitas levam até a desvios de verbas de remédios. A triste realidade veio à tona”, disse ela.

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) afirmou que as imagens são chocantes. “O Brasil está chocado com a morte de crianças e registros de adultos com desnutrição extrema e malária, agravados pelo garimpo ilegal. Os culpados por essa lamentável situação precisam ser punidos urgentemente.”

Já o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) compartilhou o relato de um médico que descreveu o ocorrido como “a pior situação humanitária já vista”. “Houve ‘ação’ ou ‘omissão dolosa’ do governo Bolsonaro.”

Representação
A bancada do PT na Câmara dos Deputados apresentou ao Ministério Público uma representação solicitando a responsabilização criminal e civil do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-ministra Damares Alves pela tragédia humanitária dos povos indígenas Yanomami, em Roraima. “Crianças e adultos em situação de elevada subnutrição, cadavéricas, numa realidade que não deveria existir num país que ano após ano tem recordes na sua produção agrícola e alimenta diversas nações e povos”, diz o documento.

O líder do partido, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), informou que o documento foi protocolado no domingo (22). “A tragédia Yanomami em Roraima é mais um capítulo de um genocídio anunciado e sequencial em nossa história. As vítimas fazem parte da omissão criminosa orquestrada e conduzida pelo governo Bolsonaro”, afirmou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) também chamou de genocídio a morte das crianças indígenas. “Não pode ficar impune! Ingressamos com representação para responsabilidade civil e criminal de Bolsonaro, Damares Alves e dos ex-presidentes da Funai entre 2019 e 2022, por genocídio”, disse.

Bolsonaro se defende
Deputados alinhados ao ex-presidente não se manifestaram em suas redes sociais sobre o assunto. O próprio Bolsonaro saiu em sua defesa publicando um texto no Telegram, intitulado “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade”.

“De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas. Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, disse ele.

“Um marco está no enfrentamento da pandemia entre os povos tradicionais. O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”, acrescentou. O texto do ex-presidente prossegue apontando diversas ações do seu governo em prol das comunidades indígenas.

A ex-ministra Damares, que foi eleita senadora por Brasília, também se defendeu por meio de suas redes sociais. “Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida”, afirmou ela, listando uma série de iniciativas relacionadas ao tema, como distribuição de cestas básicas durante a pandemia e a formulação de um plano de enfrentamento à violência infantil.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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GENOCIDA PRESO

26/01/2023 - 20h51

quero ver o ex-presidente fujão/cagão ficar na papuda na mesma cadeia do daniel silveira

tic tac

sua hora vai chegar

e o ex-tenente terrorista ainda ficará inelegível igual ao parça de cela. huashuashuas

Nelson

24/01/2023 - 21h41

Diante da situação dos yanomamis não seria absurdo concluirmos que houve uma política deliberada de extermínio, com o fim de desocupação do território, para benefício de alguns entes privados.

Declarações do próprio ex-presidente nos levam a tal conclusão.

Porém, ainda que a coisa toda esteja exposta, de forma bem explícita, o bolsonariado, absorto pelo fanatismo fundamentalista opta, uma vez mais, pela “cegueira intencional”.

Zulu

24/01/2023 - 17h00

Concordo plenamente com o Tony.

Nada que uma inchada e uma foice não resolvam, o que não falta na Amazônia são terra fértil, água, sol, peixes, etc…

A reserva Yanomami é enorme, bastante conhecida e facilmente acessível tanto é que a delegação do lavador de dinheiro público chegou lá facilmente e em pouco tempo.

Se há garimpo ilegal é certamente uma parte microscopica a respeito do tamanho da área que corresponde facilmente a um estado pequeno do Brasil ou até de países.

Basta levar sementes para plantar, galinhas, porcos (não dá raça de Lula possivelmente) e vacas.

É estranho que mostrem somente crianças e idosos, onde são os jovens que deveriam trabalhar para sustentar os próprios filhos ?

Cadê os pais dessas crianças ? A responsabilidade de alimentar os próprios filhos é deles e ninguém mais.

As ONG servem para que se nem sementes para plantar batata e tomates essa gente tem ?

Tem cheiro de podre da Globo e dos Petralhoides imundos nessa história…

Glauco

24/01/2023 - 14h49

Apaga essa imundice que da tempo ainda o seu Imbecil!!
Pelas palavras que regurgita pode-se logo notar que faz parte do Bando de canalhas que se alto intitulam defensores da família, da moral e dos bons costumes.
Deixe de ser Escória ou mais dia, menos dia a vida vai se incumbir de te mostrar que misoginia pode ser prejudicial a sua saúde física e eu espero firmemente que isso ocorra com você seu lixo!!

Tony

24/01/2023 - 08h43

Terra, água e sol para plantar é o que não falta.

Peixe é o que não falta.

Temos certeza que estes índios não são na realidade bahianos ?


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