Uma reportagem do Estadão mostra que as notas fiscais que comprovam os gastos de Jair Bolsonaro com cartão corporativo revelam que as motociatas custavam, em média R$ 100 mil, aos cofres públicos e tinha a participação de 300 militares.
Outros documentos classificados como reservados também mostram que as viagens de Bolsonaro custavam muito caro ao governo, principalmente nas motociatas que eram feitas como evento de campanha antecipada do ex-presidente.
Por exemplo, na motociata no Rio de Janeiro em maio de 2021, Bolsonaro torrou cerca de R$ 116 mil e ainda contou com a escolta de policiais militares, tropa de choque, socorristas e militares do próprio Exército. Para essa motociata, mais de 200 integrantes das Forças Armadas foram escalados.
Apesar dos gastos com militares no cartão corporativo, não constam os gastos de combustível das aeronaves, que acabaram sendo custeados pela Força Área Brasileira (FAB). Em fevereiro de 2021, Bolsonaro se hospedou em São Francisco do Sul (SC) e ficou com familiares e assessores no Forte Marechal Luz.