O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, que foi braço direito de Jair Bolsonaro nos quatro anos do seu governo, é o elo principal da investigação sobre a chamada “rachadinha palaciana”.
O inquérito que está sobre responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes (STF), investiga um suposto esquema de “caixa paralelo” dentro do Palácio do Planalto. A reportagem é do Metrópoles.
Foi durante o inquérito que Moraes autorizou a quebra de sigilo no caso. Isso direcionou a investigação para o tenente-coronel que usava os recursos sacados de cartões corporativos do governo para cuidar do pagamento, com dinheiro vivo, de diversas despesas do clã Bolsonaro.
De acordo com a reportagem, uma das contas pagas trata-se do cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro, que estava em nome de uma amiga pessoal, a funcionária do Senado Federal, do gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA), de nome Rosimary Cardoso Cordeiro.
As investigações também ligam Cid aos atos golpistas de terroristas bolsonaristas, que invadiram as sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília.
Mensagens de texto e áudio revelam que o militar fazia o “meio de campo” entre Bolsonaro e os terroristas, entre eles o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Por fim, o inquérito mostra que Bolsonaro sabia de tudo.