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Moscou diz que envio de tanques britânicos para Ucrânia ‘envolve Londres cada vez mais no conflito’

Reino Unido oficializou neste sábado (14) o envio de tanques Challenger 2 para Ucrânia através de um pronunciamento do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Sputnik – A chancelaria russa reagiu à ação britânica e disse que decisões como essas vão prolongar as hostilidades. “O envio de tanques dificilmente aproximará o fim das ações de combate, pelo contrário, contribuirá […]

11 comentários
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Foto: Adrian Dennis/Sputnik

Reino Unido oficializou neste sábado (14) o envio de tanques Challenger 2 para Ucrânia através de um pronunciamento do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

Sputnik – A chancelaria russa reagiu à ação britânica e disse que decisões como essas vão prolongar as hostilidades.

“O envio de tanques dificilmente aproximará o fim das ações de combate, pelo contrário, contribuirá para a sua intensificação, provocando novas mortes, nomeadamente entre civis. Com o envio de tanques e armas, Londres se envolve cada vez mais no conflito, que pretende prolongar”, disse a Embaixada da Rússia no Reino Unido.

Moscou já enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev se tornará um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.

Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou que as tentativas de saturar a Ucrânia com armas não favorecem o andamento das negociações e terão um impacto negativo na situação.

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Comentários

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Nelson

17/01/2023 - 23h08

A declaração a seguir, do Ministro de Defensa Ucraniano Oleksiy Reznikov, nos mostra o quanto a classe dirigente zela por seus soldados e seu povo e, claro, a que ponto chegou a corrupção nesse meio:
“Estamos cumpliendo una misión de la OTAN, nosotros ponemos la sangre, ellos ponen las armas”.

https://www.ensartaos.com.ve/tienen-razon/

Nelson

17/01/2023 - 23h06

Algumas perguntas que ressaltam a seletividade dos que se apresentam como defensores ferrenhos da democracia, da paz e dos direitos humanos e da soberania dos povos:
1. ¿Por qué la Unión Europea no se muestra horrorizada del asesinato de palestinos por el Ejército israelí?
2. ¿Por qué la Unión Europea no se siente horrorizada por el robo de las tierras palestinas?
3. ¿Por qué la Unión Europea no se siente horrorizada por la cantidad de muertos, heridos y desplazados ocasionadas por la acción de Francia en África?
4. ¿Por qué la Unión Europea no se declara horrorizada por la ejecución de una dama en Estados Unidos por inyección letal?
5. Por cierto, “inyección letal” es un eufemismo para no decir que la persona le fue ejecutada pena de muerte por envenenamiento de la sangre. Los gringos son bastante creativos en eso de crear eufemismos para ocultar conductas indeseables ejecutadas por su Gobierno.
6. ¿Por qué la Unión Europea no se horroriza ante los asesinatos del Gobierno golpista de Perú?
7. ¿Por qué la Unión Europea no se horroriza ante los bombardeos a hospitales y otras instituciones civiles de las fuerzas armadas ucranianas, que las realizan con armas de la OTAN? ¿Qué dicen Borrell y Stoltenberg?

https://www.ensartaos.com.ve/tienen-razon/

Nelson

17/01/2023 - 19h07

Bem, te devolvo a pergunta que me fizeste e faço outra, Paulo.
“Por que a Ucrânia seria assim tão importante”, para a Otan que não podia manter seu status de país neutro?
Se os ucranianos têm toda essa crucial importância para a Otan, demonstrada à exaustão pelos órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas, por que é que os membros democráticos (sic) dessa organização assassina os estão usando como bucha de canhão para fustigar a Rússia?

Ora, é como já afirmei. O sonho dos capitalistas do Ocidente é “esquartejar” o imenso e fabulosamente rico território da Rússia em inúmeras pequenas províncias, tal como fizeram com a Iugoslávia, para poder roubar, pilhar e rapinar as riquezas pertencentes ao povo.

Um sonho muito semelhante ao que foi nutrido também por Napoleão e Hitler.

    Paulo

    17/01/2023 - 22h59

    Ok, Nélson (nome de um tio, irmão de meu saudoso pai, falecido precocemente, e de um primo meus)! O Almirante é só brincadeira, talvez abusiva, da minha parte. Espero que não se importe! Entendo os seus questionamentos, e eu mesmo não considero a OTAN completamente inocente, nesse caso (compreendo o temor russo de desmantelamento de seu território, e considero que a hipótese possa ser real, de fato). Porém, mesmo avançando por essa linha, acho que a Rússia caiu numa armadilha, ao invadir a Ucrânia: não podia ganhar a guerra, senão a um alto custo em vidas humanas, dos dois lados, e à sua própria economia (planejou mal), e contra um país fraterno, com o qual detém laços históricos e uma dívida humanitária imensa, desde o Holodomor (independentemente do governo do humorista, que será passageiro). É muito difícil estabelecer certezas, mas eu continuo achando que, militarmente, a Ucrânia é pouco relevante, nessa geopolítica, mas muito relevante, quando vejo o sofrimento do povo ucraniano, desnecessário…É “só” uma questão de prioridades, mas considero seu ponto, esteja certo!

Nelson

17/01/2023 - 16h07

Como sugeri, meu caro Paulo, deixes de lado os órgãos da mídia hegemônica e busques informações mais confiáveis nos meios alternativos. Veja o que nos diz Alastair Crooke, ex-diplomata britânico no artigo “A guerra de 2023 – a preparação do teatro”:

“Um general dos fuzileiros navais dos EUA, James Bierman, numa entrevista recente ao Financial Times, explicou num momento de candura como os EUA estão “a preparar o teatro de operações” para uma possível guerra com a China, enquanto admite casualmente como um comentário aparte, que planeadores de defesa dos EUA estiveram ocupados dentro da Ucrânia desde há anos atrás, “preparando-se seriamente” para a guerra com a Rússia – mesmo até ao “pré-posicionamento de provisões”, a identificação de locais a partir dos quais os EUA poderiam operar o apoio e a sustentação de operações.”
“Em termos simples, eles estiveram lá durante anos, a preparar o espaço de batalha.”

Então, continuas acreditando que questão Rússia x Ucrânia é fruto apenas da suposta mente demoníaca de Vladimir Putin e do suposto desejo expansionista do povo russo, como querem nos convencer os órgãos da mídia hegemônica?

O artigo de Alastair Crooke pode ser lido em https://www.resistir.info/crise/crooke_13jan23.html.

Nelson

17/01/2023 - 12h39

Meu caro Paulo.

Eu, particularmente, sou contra a guerra e penso que deveríamos fechar as fábricas de armas. Creio que os povos do mundo todo deveriam se dispor a conversarem e, em conjunto, chegarem a um acordo para o fechamento das fábricas de armas.

O livro é pequeno, em tamanho, mas gigante em conteúdo. Falo de “O Teatro do Bem e do Mal”, do grande jornalista e escritor uruguaio, Eduardo Galeano. Galeano foi um mestre da síntese; dos poucos capazes de, com uma breve expressão, uma curta frase ou um pequeno parágrafo, resumir, definir ou explicar uma determinada situação porque atravessa ou atravessou a humanidade.

Nesse livro, ele inseriu uma frase lapidar que diz tudo: “A indústria de armas precisa de guerras como a indústria de casacos precisa de invernos”

O que Eduardo Galeano diz, resumidamente, é que os fabricantes de armas querem ter lucros e, para isso, é preciso que a violência não cesse. Pelo contrário, a violência tem que aumentar mais e mais para gerar a necessidade de as pessoas adquirirem armas e assim os lucros das fabricantes e seus acionistas possam engordar.

Aliás, já houve casos em que a violência não existia e foi insuflada para que o mercado de armas pudesse florescer.

Paulo

16/01/2023 - 23h14

Almirante Nélson, a Rússia tem condições de destruir o mundo. É o maior país do mundo, em extensão territorial, mais que o dobro do segundo. Por que a Ucrânia seria assim tão importante, senão por questões de orgulho nacional? De outra parte, o sofrimento dos ucranianos é uma coisa real, tangível, e desnecessária, a meu ver. Por que considera que não? Não deveríamos nos compadecer disso, então?

Dr MacPhail

16/01/2023 - 12h34

Nelson, não vale a pena ‘gastar vela com defunto que não presta’, pois os em questão entendem tanto da ‘guerra na Ucrânia’ quanto o comando das forças armadas tupiniquins, que acabam de adquirir blindados italianos e há mais de ano dedicam-se totalmente a auditarem a confiabilidade das urnas eletrônicas, como missão principal.

Nelson

15/01/2023 - 20h49

“Eu não sou trouxa e não me deixo iludir ou enganar pela mídia”. De um modo geral, é essa a reação que as pessoas têm quando se procura alertá-las de que estão sendo manipuladas, doutrinadas, alienadas pela propaganda ideológica transmitida exaustivamente por essa mesma mídia.

No entanto, quando olhamos para a opinião expressada pelas pessoas em seus comentários, somos obrigados a concluir que é exatamente isso que acontece. Em sua grande maioria, as pessoas se deixam, sim, manipular, doutrinar e alienar pela propaganda midiática.

O caso dos comentaristas Paulo e Vitória é exemplar. Desde o início do conflito Rússia x Otan, há quase um ano, os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas, salvo as exceções de praxe, procuraram mostrar a versão do conflito que interessa ao governo dos Estados Unidos.

A versão que aquele governo quer que assimilemos como a tradução da verdade foi “martelada” insistentemente em nossas cabeças durante dias, semanas, meses. Por essa versão, o único culpado é Vladimir Putin e a sua Rússia. Putin foi transformado no demônio da hora o qual todos devem odiar.

E, pelo que demonstram, os nossos comentaristas assimilaram tal versão e a seguem aceitando passivamente, mesmo depois da confissão de Ângela Merkel. Há poucos dias, Merkel, que é admirada e incensada por muita gente de esquerda, afirmou que o acordo de Minsk, assinado entre a Ucrânia e a Rússia em 2014, com a mediação e supervisão da Alemanha e da França, não passou de uma farsa.

Poucos dias depois de Merkel, o ex-presidente francês, François Hollande, ratificava as palavras de Merkel. Essa confissão dos dois mandatários europeus é só mais um fato a estampar o nível da corrupção que se apossou dos governantes daquele continente.

A confissão demonstra também a brutal deterioração da democracia europeia. Países que todo mundo acredita serem governados democraticamente estão sendo submetidos, vergonhosamente, aos interesses geopolíticos e geoestratégicos dos Estados Unidos ainda que isso venha representar a degradação do nível de vida de seus povos.

Enquanto engabelava os russos, a Otan passava a entupir a Ucrânia de armas para dar sequência a seus planos de fustigar a Rússia e, em algum momento no futuro, balcanizar o imenso país para poder roubar-lhe mais facilmente as fabulosas riquezas existentes em seu território.

Então, sugiro que nossos comentaristas desistam dos órgãos da mídia hegemônica e procurem os meios alternativos para buscarem informações mais confiáveis acerca do que se passa pelo mundo.

Vitoria

15/01/2023 - 14h13

Vladimir Putin, pare com essa matança. Pare com essa guerra. Seu exército as suas ordens ja matou milhares de inocentes.

Paulo

14/01/2023 - 22h12

O Governo Putin tem medo de prolongar o conflito e, consequentemente, fazer crescerem as vozes contra ele, dentro da sociedade russa, e, especialmente, dentro do próprio aparato militar russo. Cometeu um erro e agora quer uma saída honrosa, mas continua posando de durão…Um blefe. Mas, com isso, só prolonga a carnificina e o sofrimento dos civis ucranianos…


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