Ministro revela que terroristas bolsonaristas urinaram e defecaram no Palácio do Planalto

Imagem: Agência Câmara

Reuters – O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse a jornalistas na manhã desta segunda-feira que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto urinaram e defecaram no local, além de terem destruído obras de artes que ficavam no local.

Pimenta também confirmou que, apesar dos danos causados no palácio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalhará no local nesta segunda. Em seu primeiro compromisso na agenda do dia, Lula se reunirá com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, pela manhã. O prédio do STF também foi invadido e depredado pelos apoiadores de Bolsonaro.

“O pessoal que olhou (os vândalos) disse que parecia um bando de pessoas com ódio, fora de si, parecia um bando de zumbi. Corriam pelos corredores, quebravam tudo, urinavam, defecavam nos corredores, dentro das salas. Foi um ato de destruição”, disse Pimenta a jornalistas do lado de fora do palácio.

De acordo com o ministro, que falou com repórteres pouco antes de ser liberada a entrada deles para verificar os danos causados ao palácio pelos vândalos, algumas obras de arte foram danificadas e outras completamente destruídas.

Pimenta disse que, apesar dos danos, Lula despachará do Planalto nesta segunda, confirmando o que o presidente havia afirmado na véspera em sua conta no Twitter.

“Nós vamos trabalhar aqui hoje já”, disse Pimenta. “A reunião do presidente com a presidente do STF vai ser aqui, às 9h”, acrescentou.

No domingo, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes –o prédio do Congresso Nacional também foi vandalizado– e deixaram um rastro de destruição, o que levou Lula a decretar uma intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal e o ministro Alexandre de Moraes a determinar o afastamento por 90 dias do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

Autoridades do governo Lula apontaram falhas na atuação da segurança pública da capital federal e a situação só foi contida e os prédios públicos desocupados após a decretação da intervenção.

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