Nesta segunda-feira, 2, o ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi empossado como ministro chefe da Casa Civil e pediu união aos colegas de gestão em torno do “projeto coletivo” do governo Lula (PT). Segundo o ministro, a expectativa dentro e fora do Brasil é “gigantesca”.
“Um projeto coletivo dá certo quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo do projeto coletivo. Isso é fundamental”, afirmou. “O povo brasileiro está esperando muito de cada um de nós. Vamos juntos, com a vaidade individual lá embaixo, mas com a vontade coletiva muito grande de acertar”, prosseguiu.
“Quero que a gente possa refletir a enorme, gigantesca expectativa que o povo brasileiro tem do nosso presidente Lula. Todas as pesquisas reveladas apontam que mesmo aqueles que não votaram nele estão esperançosos de que ele vai melhorar nosso país”, esclareceu.
“Pela presença de representantes internacionais, pela repercussão em todas as nações do mundo da sua eleição, eu diria que o mundo inteiro tem uma grande expectativa do Brasil, do presidente Lula, de retomada do Brasil como ator e como sujeito de um planeta melhor, ambientalmente sustentável”.
O ministro também se comprometeu a trabalhar pelo combate à pobreza e retomar o diálogo entre o Governo Federal e o setor produtivo nacional.
“O povo brasileiro votou no Lula porque espera sair às ruas e não ver tanta gente embaixo dos viadutos pedindo ajuda para sobreviver, para comer. O povo brasileiro votou no Lula porque quer paz. E o Lula escolheu [como slogan] ‘união e reconstrução’. Estas serão as duas palavras que simbolizarão esse governo. Unir o Brasil, os diferentes. Unir não significa anular as ideias diferentes, significa buscar consensos. E consenso se busca não na anulação das opiniões individuais, mas se busca onde cada um abre mão da sua posição original e busca encontrar um meio termo”.
“Nós buscaremos um diálogo intenso com o setor produtivo, com a sociedade. A orientação do presidente Lula é de discutir com todos os atores, econômicos, sociais, a retomada de um país que vai crescer, acelerar dialogando. Então sentaremos com cada ministro e vamos buscar intensificar com o ministro Padilha [Relações Institucionais] o pacto federativo, discutindo com os governadores. O presidente Lula quer fazer ainda em janeiro uma reunião com os governadores para que juntos possamos regularmente ao longo do ano definir pautas, afunilar posições e tenhamos uma governança para o país não de imposição ou de falta de diálogo. Ao contrário. Para que juntos possamos construir uma pauta comum”, completou.